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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

06
Jan21

Em dia de Reis...

por maga rosa

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O berço da Benedita ficou pronto. O berço que já foi da mãe e da tia, não tarda será abrigo da nossa menina. Por um acaso calhou ser em dia reis a finalização da minha intervenção para lhe dar outra cara. O mesmo dia em que nasceu o blog da maga e o mesmo que reza a história os reis Magos guiados por uma estrela chegaram a Belém para adorar o Deus menino, em palhas deitado.

 

Não há o antes e depois, mas existem as memórias felizes das minhas bebés nele e daqui a uns tempos serão os bebés delas. Mudou-se a cor mas não mudam os sentimentos. Mudam-se os tempos, mas o berço continua pronto e útil como no primeiro dia. E agora, mais completo ainda.

💝

24
Abr20

Quarentena - dia 42

por maga rosa

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Fia o fio fiandeira, fia também a linha da vida…

 

Hoje foi dia de voltar a um trabalho há muito remetido para um canto da oficina. O meu tapete de tiras. O meu tapete feito de retalhos e de roupas sem uso. Estava em pausa mas não esquecido. E hoje o tempo foi dedicado a cortar e coser, até ter um fio tão comprido que dê a volta completa ao tear labiríntico com que teço o meu tapete. Ao meu novelo que vou fiando sem roca, prendo farrapos de esperança e de sonhos com ponto corrido. E é este fio imperfeito que dará vida a um sonho muito mais que perfeito. O de fazer do mundo (ou do meu pequeno mundo), um lugar mais feliz para se viver.

 

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🍀

21
Mar20

Quarentena - dia 8

por maga rosa

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Hoje foi o 1º dia de uma nova semana. A segunda semana em casa. E o segundo dia da Primavera.

 

A rotina mantém-se. Três em casa e dois a trabalhar. A reinventar comida com os ingredientes que foram sobrando. Mesmo assim, deu para fazer crepes e bolo de iogurte. Lá se foram os ovos. A reorganizar o canto “sujo” da casa, onde se tira a roupa e se deixa o calçado que vem da rua. Onde se desinfectam telemóveis que estiveram lá fora e são possíveis contaminadores. O marido, um comunicador nato e um homem de palco, cria o seu público a partir de casa com “directos” musicais. Abençoadas redes sociais! Cada um faz o que pode para manter a sanidade mental. Felizmente temo-nos uns aos outros. Confesso que não me incomoda nada estar em casa, já estava habituada, mas isto de ser uma obrigação, de saber que não se pode ir lá fora, mexe com o psicológico duma pessoa.

 

Hoje colocámos em prática uma ideia que tinha há muito. Fazer um compostor para os desperdícios alimentares. Assim, em vez de irem para o lixo, os restos são transformados em adubo para as plantas do quintal (ou pelo menos tentamos que seja). Já tínhamos um cantinho onde colocamos as folhas das árvores para “apodrecerem”, mas isto é outra coisa.

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Usámos um vasilhame que aqui andava e o marido fez-lhe alguns furos com um prego quente, no fundo e à volta em baixo. Depois coloquei-o um pouco enterrado na terra, na esperança de que as minhocas que por ali andam se sintam convidadas a entrar. Li no drº Google que o compostor precisa de oxigénio no seu interior, então espero que os ditos furos também sirvam para o efeito. Levou uma camada de terra no fundo, depois os pedaços de verduras e cascas de ovos tudo cortado fino. Por cima uma camada de folhas secas (os castanhos) e por último mais uma camada de terra. Não custa tentar. 

 

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🍀

10
Ago19

Candeia que vai à frente...

por maga rosa

… alumia duas vezes! – já dizia o ditado popular.

 

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E esta aqui vai “iluminar” o jardim das fadas. Foi a minha tarefa de hoje, tirar-lhe a ferrugem e dar-lhe cor. Cá em casa gostamos de objectos com história. Peças antigas que por muito simples que sejam, tratadas com o carinho e empenho que merecem, podem revelar grande beleza. E mais, são peças únicas! Deste candeeiro já lhe perdi a conta aos anos que está na nossa posse. Décadas. Penso que terá vindo da casa dos meus pais, a mesma casa onde vivi em solteira. Da casa de onde saí casada. Hoje deixou de ser a candeia com ferrugem pendurada na casa do fundo, para fazer parte de um projecto que me encanta e tem iluminado os meus dias. É a porta de entrada para um mundo de sonhos como a Alice no espelho. É o meu mundo encantado e o meu pequeno paraíso. É o meu recanto zen e inspirador. É a passagem para a oficina da maga.

 

30
Set18

Ensaio sobre madeira

por maga rosa

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Este foi um verdadeiro ensaio, uma vez que comecei sem um plano ou fim idealizado. A única coisa que sabia é que teria de ser um projecto a custo zero. Esta arca foi deixada para trás, entre outros pertences, por uma família que cruzou fronteiras em busca de outros horizontes e tinha como destino o lixo. Teve como ponto de passagem a minha casa e decidi resgatá-la. Os estragos eram visíveis, mas o trabalhado da madeira cativou-me, pelo que decidi dar-lhe uma nova oportunidade. Tinha um pé arrancado (e eu ao pregá-lo, quase que lhe arranquei outro), muitos orifícios provocados pelo bicho da madeira, estragos feitos pela humidade e mais uma série de senãos. É caso para dizer que tinha ali um bico d’obra. O marido achava ser um caso perdido e não valia o esforço. A filha teve voto neutro, porque dizia sim aos desenhos engraçados do exterior, mas não aos estragos e velhice do móvel. Como resultou num empate, de 1 contra 1, assumi o compromisso de forma solitária e com a promessa de usar só os materiais já cá existentes.

 

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E como há sempre um antes e um depois…

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E um durante…

                      …com algumas experiências goradas. E mais camadas de tinta e outras tantas lixadelas. E misturas de cores para dar novos tons. Ensaio que se preze, dá margem ao erro e a experiências novas. É uma tela sempre em renovação nas mãos do criador.  

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…Mas o que eu gosto mesmo é dos detalhes! O todo deixou-me satisfeita, ganhei uma peça decorativa ao estilo Boho Chic. Mas, é nos pormenores que está a graça.

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A cereja em cima do bolo…(neste caso, é mais dentro). O alegre interior em cor-de-laranja (amarelo-torrado para alguns), para dar vida e alegrar a vista sempre que levanto a tampa.

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Missão cumprida!

Menos um móvel deitado no lixo e eu ganhei uma bonita peça decorativa e útil. Uma arca para guardar aquelas roupas que já não usamos mais e esperam por novas oportunidades. E tudo sem gastar dinheiro, porque as tintas foram as sobras de outros trabalhos e os pouco materiais utilizados já os tinha.

 

Se ficou perfeita? Não! Mas é nas imperfeições que está o segredo que torna uma peça única e especial.

 

                                                                 Créditos das fotografias: maga rosa

25
Jul18

Pintura em sapateira

por maga rosa

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Das ideias no papel passei para a prática e meti mãos ao trabalho. A obra está concluída. Agora encontra-se à entrada de casa, lá ao fundo do corredor, lado a lado com obra mais antiga. Claro está que parte do projecto inicial foi suprimido, ou seja, ficou sem a escrita antes planeada. O composto de palavras, que seriam divididas e sobrepostas aos losangos. Lá se foi a frase bonita e inspiradora. Não se pode ter tudo e antes que estragasse o que já estava feito, fiquei-me por ali! :D

 

Ficou mais cleen é certo. Se melhor ou pior, não chegarei a saber. Mas, como nada é permanente, lá mais à frente num tempo ainda distante, logo se verá se a minha agora recente criação será tela para alguns caracteres.

 

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Há cerca de uns 17 anos comprámos vários móveis de madeira em cru (sem acabamentos), inclusive estas duas sapateiras. O meu trabalho foi terminá-los. A estas duas peças, uma dei-lhe uma pintura de base em branco e por cima aquele verniz colorido azul a imitar a ganga. Na outra, e que agora modifiquei, apenas lhe dei um acabamento com verniz normal incolor. O bicho da madeira entrou com ela e danificou-a na parte superior (mas isso é matéria para outro post) e eu nem aprecio mesmo nada móveis envernizados, pelo que estava mais do que na hora de a alterar.

 

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Esqueci-me de fotografar o antes, mas tem com o móvel já lixado e sem verniz e a cor não difere muito.

 

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Aqui, ainda o processo de acabamento estava na sua fase inicial. Fundo com uma demão de primário (branco) e exterior também com uma demão de tinta azul. Adoro esta tonalidade que ora parece azul, como verde ou cinza. Tudo depende da luz e do ângulo e dá-lhe um ar vintage.

 

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A face exterior das portas ganhou um axedrezado rústico que teve como base uma demão de cinza (neste caso misturei um pouco de preto em branco), que espalhei de forma pouco homogénea.

 

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Os losangos em azul (por cima da base cinzenta), foram feitos pelo método de stencil, mas limitei-me a cortar e pintar por cima do papel, sem recorrer a acetato. Para quem quiser entrar nestas aventuras, não esquecer de entre cada demão, lixar sempre!

Completei com uma fina e irregular camada em azul por cima e no final lixei com lixa de grão fino, mas sem muito cuidado, para dar aquele aspecto rústico.

 

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O interior ganhou um azulão para contrastar com a parte de fora. Só se vê ao abrir, mas ficou giro.

Para finalizar, usei cera incolor (de abelha, é o que dizem), que dei por duas vezes com uma boneca (trapo) e quando secou puxei o lustro com um pano seco e limpo. Ficou muito macio ao toque e a pintura protegida. Agora que descobri esta cera não quero outra coisa! eheheheh

 

Da oficina da maga para vocês,

     com votos de boas pinturas!

 

 

08
Abr18

Actividade anti-stress

por maga rosa

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Hoje tem sido dia de pegar na tesoura e fazer em tiras algumas peças de roupa, velhas e gastas pelo uso e pelo tempo. Muitos metros de tiras. Trezentos e trinta e cinco metros mais coisa menos coisa. Querem algo mais anti-stress do que isto? E ainda falta a segunda parte do projecto… Mas isso é pano para outros artigos!

 

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Em se tratando de t-shirts, para se obter uma tira mais comprida, o truque é ir cortando (em vez de rasgar), sempre à volta, começando na parte de baixo e terminando na zona das mangas. Depois é aproveitar o que for possível do resto que fica.

 

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Quem adivinha o que vai sair daqui?

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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