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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

10
Abr20

Quarentena - dia 27

por maga rosa

Quarentena - dia 27.jpg

O meu dia foi dedicado, em grande parte, a pincelar a minha Dama de Copas. Quando pinto fico tão absorta que até me esqueço de comer. Não fosse a barriga começar a “dar horas” e nem teria almoçado. Safou-me o esparguete com legumes assados no forno que tinha sobrado do jantar.

 

Pela tarde, enquanto fui pintando, da cozinha vinham os sons de tachos e demais utensílios e no final fui surpreendida pela refeição vegetariana que a minha filha preparou. Finalmente a embalagem de quinoa que eu tinha comprado ainda antes deste exílio forçado, saiu da despensa.

 

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Diz a minha filha que improvisou, mas que estava bem bom, não há dúvidas. Todos gostámos. Fiquei rendida em especial, à quinoa com grão, um prato nutritivo mas sem ser pesado e fresco.

 

Receita dos bolinhos

Lava-se a quinoa e de seguida coze-se em água temperada com sal durante 15 minutos. 1 copo de quinoa para 2 de água. No final escorre-se alguma água que ainda tenha ficado, se for o caso.

Junta-se cenoura ralada, salsa, tiras finas de pimento vermelho. Coloca-se em formas de queque e vai ao forno a 200º durante 20 a 30 minutos.

Fica bom com maionese ou um molho agridoce e salada. Nós comemos assim mesmo, sem nada.

 

Quinoa com grão

Faz-se um refogado com cebola, curgete e azeite, a que se junta a quinoa cozida, 1 lata de grão, salsa e cajus previamente torrados no forno. 

 

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Para sobremesa, fez um bolo de laranja. 

 

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A partir de hoje vou ter um novo local de onde escreverei estes post’s (se não levar o portátil para outro sítio qualquer da casa, é claro! rsrsrsr). Com tantas mudanças, a filha mais nova deixou para trás a secretária e o quarto dela passou a quarto das visitas e agora é também o meu cantinho da escrita. O escritório que é também closet, deixou de ser convidativo à escrita e na ponta da mesa das refeições de onde assistia tv nos intervalos entre os rasgos de criatividade, nem sempre permitia o isolamento necessário à concentração. 

 

🍀

22
Mar20

Quarentena - dia 9

por maga rosa

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Os dias sucedem-se e por vezes o calendário já se confunde nas nossas cabeças.

“Mas afinal que dia é hoje?” – ouço por aqui.

Só sei que já é o 9º dia de isolamento, número com forte energia espiritual. São os nove dias de orações das novenas e dos rituais para encaminhar as almas perdidas no caminho da luz. Nove pode ser o fim de um caminho mas também marca o ponto zero.

Nove é o último dígito simples. Já dizia Pitágoras que tudo no universo se mede em ciclos de 1 a 9. E o nove é o ponto mais alto e quem atinge esse nível está pronto para indicar o caminho aos outros…

 

Do nosso dia aqui por casa, hoje prefiro destacar as minhas ocupações culinárias, algo muito simples mas que serve perfeitamente para aproveitar várias sobras de legumes e com elas fazer uma salada de feijão. Eu prefiro cozer as leguminosas em casa e enlatados só para um momento de desenrasque ou então as famosas latinhas de atum, o que também fez parte desta refeição.

Costumo deixar o feijão (neste caso foi feijão frade), ou grão, de molho de véspera e na manhã seguinte deito fora essa água e junto uma nova onde irá cozer durante o tempo necessário. Juntei sal à cozedura, mas não em demasia para poder aproveitar esse líquido para fazer uma sopa.

A minha salada de feijão frade levou:

Feijão cozido.

Atum.

Cenoura e batata cozidas.

Um pedaço de couve-flor e um pequeno brócolo cozidos.

Pimento vermelho.

Salsa picada.

Azeitonas.

Pickles.

Azeite e umas gotas de vinagre de sidra.

 

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🍀

 

12
Set19

Pão verde

por maga rosa

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Eu e as receitas andamos sempre numa espécie de jogo da apanhada com uma mistura de cabra-cega. Apanho uns ingredientes aqui, passo rente a outro acolá subtraindo-o ou substituindo-o. Subtraio gramas num, acrescento noutro. Dificilmente sigo à risca o que vem lá escrito.

 

Este pãozinho que ficou bem mais verde do que aparece na foto, foi o resultado de uma aventura culinária repentina, ontem ao final da tarde, para aproveitar as sobras de uma cuvete de manjericão que nos deram. A outra metade a primogénita usou-a para fazer pesto, aquele molho verde para massa tão apreciado pela outra filhota. Numa ingressão rápida ao chef Google, a primeira receita com manjericão que surgiu na minha frente, foi de pão. E eu a fazer uma ginástica hercúlea para cortar no pão (nem sempre eficaz, confesso), sou logo aliciada com uma imagem destas como podem ver aqui no petitchef e onde podem seguir a preceito todos os passos.

 

Para quem não tiver tempo (ou vontade) de ir ver a receita que me serviu de inspiração, deixo aqui a lista dos ingredientes:

 

3/4 xícara (chá) de leite morno

2 tabletes de fermento biológico (30 gr)

1 colher (sobremesa) de açúcar

2 ovos

1/2 xícara (chá) de folhas de manjericão

1 cebola pequena picada

1 colher (sobremesa) de orégãos

1 dente de alho picado

1 colher (sobremesa) de sal

1 1/2 colher (sopa) de margarina

500 gr de farinha de trigo

margarina para untar

1 gema para pincelar

gergelim para salpicar

 

Para começar, cortei logo no açúcar e no sal. Uma colher muito mal medida para cada um, que deve ter correspondido a meia colher de cada. Usei uma saqueta de fermento “fermipan” (fermento de padeiro em pó), que era o que havia cá em casa e misturei no leite e açúcar com colher em vez da liquidificadora. Como a nossa liquidificadora já se foi faz tempos, usei a varinha mágica para triturar os restantes ingredientes (excepto a farinha). Torci o nariz à ideia da cebola, pelo que acabei por usar uma bem pequenina, assim como um dente de alho também minúsculo, mas no final percebi que não fazia mal nenhum se fossem maiores. O meu fantástico pão não sabia nada aos ditos cujos. O manjericão também tinha bem mais do que meia chávena (foi a olho). Depois de uma papa feita com esta mistura, juntei-lhe a mistela do fermento no leite e só depois a farinha pouco a pouco envolvendo bem. Ficou na taça a crescer por meia hora. Findo este tempo coloquei a bola de massa na bancada enfarinhada e aí sim, dei-lhe umas voltas com as mãos, depois de as besuntar com óleo para não ficar tudo peganhento. Fez-me lembrar os tempos na aldeia, mas fui bem mais meiga com a minha bola de massa do que as mulheres com quem cresci a ver sovar o pão. Por cima, depois de pincelar com gema de ovo (uso as costas da colher), salpiquei com sementes de sésamo. Untei o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com margarina e farinha e deixei lá a massa a descansar por mais 20 minutos. Na hora de ligar o forno veio a dúvida: e a temperatura? Arrisquei 200 graus e foi o que bastou. Aos 40 minutos da receita original acrescentei mais 5, mas não era preciso.

 

Ah, esqueci-me de dizer que fiz só um pão apenas e não usei forma, mas ficou bem na mesma e muito macio por dentro e com um delicioso paladar a manjericão. Todos cá em casa gostaram e foram unânimes numa coisa… Podia juntar pedaços de nozes ou pinhões à massa!

 

🙏

24
Dez16

Velhoses de abóbora à mãe Rosa

por maga rosa
Na minha família as Rosasnão são aos molhos mas davam para formar um belo jardim. Um roseiral multicor.Rosas vermelhas, outras brancas, ou cor-de-rosa. Com mais ou menos espinhos,cada uma à sua maneira lá vai dignificando o nome daquela que é considerada arainha das flores.


E é sobre a Rosa mãe, a minha,que hoje vos fala este “post”. O Natal da minha infância e adolescência tinha ocheiro das velhoses de abóbora e filhós que a minha mãe amassava e fritava noóleo quente ao lume, em dia de véspera. E o aroma da canela misturada no açúcarque eu polvilhava assim que doiradinhas saltavam cá para fora. Com o tempo, achaminé grande deu lugar aos fritos no fogão. Eu passei a ter a minha própriacozinha sem fritos à lareira. E o ritual foi-se extinguindo, sobrando só meiadúzia de filhós que por vezes a mãe Rosa ainda se lembra de fazer para nãodeixar morrer a tradição.

E ontem, lá experimenteifazer os meus primeiros velhoses de abóbora, com os ingredientes ditados àpressa, dela e minha, num telefonema a correr. Mandou-me assim para o ar, o queela via fazer à madrasta na meninice dela.

- Abóbora cozida e bem escorrida(que pode ser até de véspera para perder todo o líquido). Farinha e fermento(de padeiro ou do outro). Aguardente para dar aquele gostinho, não te esqueças.Ah, ela (a madrasta) metia uma pitada de açúcar também. E canela e erva-doce.Raspa e sumo de laranja. Um fio de azeite. Sal grosso, que antigamente nãohavia sal fino. O sumo e os ovos vão-se acrescentando porque é o que vaihumedecer a massa.

E quantidades? Mãe, quequantidades?

- Olha, desenrasca-te! É a olho!

E nisto, já eu estava comum pé entre portas para ir fazer as compras para o jantar de Natal e ela, comambas as mãos a fazer a mala para viajar. É o primeiro natal que não vamosestar à mesma mesa…

E entretanto lá fui fazerda minha cozinha um laboratório experimental…

Usei as quantidades quemenciono em baixo e o resultado final não ficou mal, mas não teve nota máxima.Talvez um pouco mais de açúcar na massa (ou não!). Eu até gosto assim, porque oaçúcar e a canela do polvilho compensam. E podiam ter ficado mais fofas. Menosfarinha? Ou um pouco mais de líquido, para a massa não ficar tão densa? (ah, ofermento diluí-o em meio copo de água de cozer a abóbora). Deixei a massa acrescer num alguidar por cerca de 1h40, e quando já tinha quase duplicado devolume e apresentava um bonito arrendado, fritei às colheradas em óleoabundante.

Para a próxima corremelhor!

Ingredientes:
1200 gr de abóbora menina aoscubos
800 gr de farinha de trigo
15 gr de fermento de padeiro
4 laranjas (sumo e raspa)
6 ovos
1 cálice de aguardente
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sobremesa de açúcar
1 pitada de sal
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de erva-doce
Óleo para fritar
Açúcar e canela para polvilhar

Bom apetite e feliz Natal!


06
Jul16

Doce de pitanga

por maga rosa

Do meu pedaço de verde, de vez em quanto saemcoisas bem deliciosas. Desta feita foi a vez das pitangas terem o papelprincipal na cozinha da maga. 

1 kg depitangas (vermelhas e sem caroços)
1/2kg de açúcar amarelo
aque se junta uma generosa pitada de boas intenções e outra de amor!

Deixa-se tudo na panela atéo açúcar ficar líquido e depois vai a lume brando. Eu já disse que os caroçosse tiram previamente? É isso mesmo! Essa é a parte mais chata de todo oprocesso, mas com ajudantes como os meus fez-se num ápice!





Convém ir mexendo para nãoqueimar no fundo e quando ao passar com a colher, fizer estrada, está pronto!

Aqui, esta iguaria dosdeuses nunca dura muito tempo (pela pequena quantidade e pela gula doscomensais),mas mesmo assim convém esterilizar os potes de vidro em água aferver para conservar o doce.




Para meu espanto, quando ofiz pela primeira vez, saiu um doce com a consistência de marmelada e assim temsido ano após ano, colheita após colheita. O marido gosta dele no pão, já eu,perco-me por uma generosa camada em cima de bolachas. Eu sei, é muito açúcar! Maso sabor agridoce combina tão bem com uma bolachinha (estas são digestivas). J

A minha pitangueira só podeser muito especial. Todos os anos nos agracia com duas colheitas de belosfrutos e ainda é berço para a filharada de alguns pássaros que fazem do nossoquintal o seu habitat. 

21
Dez15

Broas Ribatejanas

por maga rosa


Ontem a cozinha da magacheirava a canela e erva-doce e da mistura alquímica dos ingredientes mágicos,nasceram umas belas broas ribatejanas!

Ingredientes:
1 kg de farinha de trigo
250 gr de farinha de milho
500 gr de açúcar amarelo
2,5 dl de óleo
2,5 dl de azeite
2 colheres de sopa de canela
2 colheres de sopa de erva-doce
50 gr de chocolate em pó
Meio litro de café forte


Preparação:
Misturam-se todos os ingredientesnuma panela ao lume, menos as farinhas. Quando começar a ferver, apaga-se olume e juntam-se as farinhas. Envolve-se tudo muito bem. Formam-se bolinhas quese levam ao forno pré-aquecido a 170º durante cerca de 10-15 minutos. Aoretirar do forno envolver em açúcar branco.

(dá para cerca de 40 broas)


Ps. O ingrediente secreto: 2mãos bem cheias de amor ;)


29
Out15

Tarte Tatin

por maga rosa


















Tem dias em que a cozinhanão apela aos meus sentidos, o que soa um pouco estranho tratando-se de umataurina de Lua em Caranguejo, mas ontem senti-me particularmente inspirada.Tudo começou com uma lancheira de bananas maduras. Quando há festas cá em casa,no final é hábito colocar parte da comida que sobra em caixinhas, para asvisitas levarem. Ontem uma dessas caixinhas foi-me devolvida com bananas. Nofrigorífico tinha uma base de massa quebrada em fim de validade. Bananas muitomaduras e massa a pedir urgência no uso, o que fazer com estes doisingredientes? E lá fui eu ao Google fazer uma rápida pesquisa, no que resultouem uma Tarte Tatin, que segundo o site, foi fruto de um erro das irmãs Tatin.Óptimo, gosto de mentes criativas que ousam fugir do lugar-comum e fazerdiferente. E melhor ainda, é facílima de fazer!


Ingredientes:
1base de massa de compra ou ver como fazer aqui
60gr. de manteiga sem sal
160gr. de açúcar
Raspada casca de uma laranja
Umapitada de canela em pó



A preparação pode se vista aquideonde tirei a receita. 





E de caminho copiei tambémuma receita para o jantar, em alternativa ao pré-destinado bacalhau cozido combatatas e brócolos. Aqui em casa consome-se cada vez menos carne, praticamentesó as brancas e até mesmo essas estão presas por um fio. Apesar das ameaças,ainda não impus um regime vegetariano cá em casa, por isso agradeço que comam opeixinho que vou cozinhando. Se há assuntos que me levam a desejar que afilhota não crescesse esse é um deles. Onde está aquela menina que gostavatanto de jaquinzinhos fritos? Já nem peço tanto, bastava que gostasse desalmão, perca, ou pescada, que sempre têm menos espinhas. Mas não, bacalhau esó com natas! É que agora o "come as ervilhas (neste caso peixe) paraficares com os olhos bonitos" já não funciona. 

E lá fiz uma receita noforno, onde substitui o bacalhau por pescada. Desfiada podia bem enganar opaladar de sua alteza (ou não!...)  J
Como raramente sigo à risca asreceitas originais, ou porque subtraio ou acrescento ingredientes, ou porque asquantidades são a olho e agora já nem saberia dizer exactamente como fiz, deixoaqui o link de onde retirei a receita de pescada com brócolos.







Bom apetite!

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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