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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

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08
Abr20

Quarentena - dia 25

por maga rosa

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O meu querido marido, homem dos palcos, se o público não vem até ele, vai ele até às casas de quem está ávido por uma distracção nestes tempos de confinamento. Ele é arranjos musicais com outros músicos à distância. Ele é lives. Ele é gravações a tocar teclas. A tocar viola. A cantar. Tivesse ele 4 mãos e saía daqui uma banda completa. Ele é ginástica horas e mais horas de boa música a alto e bom som. Adormecemos ao som da música. Acordamos ao som da música. Podemos estar trancafiados em casa, mas em silêncio é que não.

 

 

Edição e "montagem" do vídeo por João Carlos, acordeonista. Viola e voz, Madeira Show. Trabalho em equipa feito à distância, cada um na sua casa. Efeitos do confinamento social. 

🍀 

26
Mar20

Quarentena - dia 13

por maga rosa

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Se fosse escrever sobre o dia de hoje teria de falar no pesadelo que me acordou a meio da noite com uma taquicardia, da dor de cabeça que persistiu pelo dia todo, das burocracias e das muitas pesquisas e leituras para tentar entender as leis, que neste momento estão muito confusas… Do outro lado da linha telefónica só se ouvem vozes baixas, arrastadas, que deixam adivinhar um encolher de ombros perante a incapacidade de dar uma resposta assertiva tal é o caos…

 

Mas, prefiro deixar-vos com um poema de esperança escrito pelo grande Mário Quintana, poeta brasileiro.

 

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E

— ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança…

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

 

 

“Viver é acalentar sonhos e esperanças,

Fazendo da fé a nossa inspiração maior.

É buscar nas pequenas coisas,

Um grande motivo para ser feliz!”

Mario Quintana -

 

🍀

 

 

                     (Foto do meu arquivo pessoal, tirada durante uma viagem a Inglaterra.)

 

14
Fev20

Era uma vez...

por maga rosa

…Duas meninas que adoptaram uma avó e perdiam-se de amores pelas suas belas e longas histórias que começavam sempre por “era uma vez…” e terminavam, salvo raras excepções, só no dia seguinte. Era vê-las correrem à fonte de onde jorrava uma inesgotável riqueza de saberes, sem nunca ficarem saciadas. De lá saíam contos de fadas e de princesas que tanto se transformavam em cisnes, como noutra hora eram vítimas de reis implacáveis e fugiam por estradas que mudavam a olhos vistos. Ou então, eram leões presos com cabelos que se transformavam nas mais resistentes das correntes. Foram anos de histórias, lendas, palavras mágicas. Muitas palavras. Tantas que dariam para escrever uma colecção inteira, daquelas com muitos volumes.

 

Que pena que naquela época eu não soubesse ainda que um dia iria querer escrever aquelas histórias todas. E que pena que a memória seja tão selectiva e só tenha guardado partes soltas daqui e dali. Mais do que palavras, ficaram as sensações. E a gratidão.

 

Esta minha história da Alice pintada no hall dos quartos, é uma pequena homenagem àquela senhora, “a prima” como lhe chamávamos, que tão boas memórias me deixou e tanto me ensinou. Hoje, parte de mim, de quem sou, devo-o a ela e à sua passagem leve pela minha vida. Muito mais do que uma vizinha e uma prima muito afastada, foi uma avó, daquelas avós que têm uma paciência que nunca mais acaba, contam histórias e ensinam a bater claras em castelo.

 

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Há dias felizes e hoje foi um deles. Quem me conhece sabe que eu apesar de uma leiga na matéria sou fascinada por fotografia, mesmo que o meu equipamento se resumisse apenas à objectiva que veio no quit, daquelas bem básicas. Hoje, depois da coitada ter avariado e eu ter andado a namorar uma macro que acabei por mandar vir da net, o carteiro tocou à campainha e lá estava o meu belo presente de mim para mim. A loja não brinca em serviço! J

 

Que bela maneira de comemorar o S. Valentim. Não resisti e lá andei eu a experimentá-la na Alice… Amanhã é outro dia e há mais comemorações (e motivos para experimentar a lente também), porque dia dos namorados é quando nós quisermos.  

01
Ago17

Roupa de papel

por maga rosa
 
imaginação tem o tamanho que cada um lhe quiser dar e que o diga a Srª dona Cândida Henriques, uma octogenária muito prendada, com mãos de fada que lá vai dando forma a roupas de papel. Isso mesmo que acabaram de ler, trajes todos feitos em papel, até ao mais pequeno detalhe. Eu tive de olhar bem de perto, para me convencer que realmente nem as blusas tinham tecido na sua confecção.
 
Estes modelitos fizeram parte de um desfile integrado nas festas do centro de bem-estar social de Vale Figueira, que vai tendo umas iniciativas bem interessantes e dinâmicas, com os seus utentes e que todos os anos leva a população ao centro (ou vice-versa), tendo como tema principal, um concurso de arroz-doce. E que bem que me soube!
 
 
 
 
 
 

 

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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