Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

01
Mar21

Uma cama nova para a Milka - reciclagem

por maga rosa

Uma cama para a Milka5.jpg

A tarde de Domingo foi passada de volta dos trapos. Mais uma cama para a Milka precisa-se! E ela saiu da minha cartola, que é como quem diz, da oficina mágica. Para alguma coisa hão-de servir as mil e uma bugigangas lá guardadas e as muitas roupas já sem uso. Como boa taurina que sou, tenho alguma dificuldade em deitar fora. Tudo há-de servir para alguma coisa, é o lema.

 

Desta vez ficou a Milka a ganhar. Leva uma almofada grande e fofa para a casa nova. É uma cadela muito mimocas e com grande dependência da companhia humana, sobretudo da sua dona-mais-que-tudo. Se é que não é ela a dona da sua humana mais querida, a sua salvadora, protectora e tudo e mais alguma coisa. Parece mais uma relação de muitas vidas, de outras vidas.

 

Fiz o quadrado do meio com a parte da frente de uma camisola da sua dona-alma-gémea, pode ser que com as energias dela lá, a mimocas se sinta mais acompanhada quando a dona tem de sair e a deixar em casa. Na casa delas. Que a casa dos “avós” será sempre dela também, assim como o sofá e o colo do “avô” enquanto vêem filmes na tv. A casa de todos e para onde ela volta sempre que não dá para ficar sozinha na casa nova. É um vai e vem. 

Uma cama para a Milka.jpg

Uma cama para a Milka1.jpg

Uma cama para a Milka3.jpg

Uma cama para a Milka2.jpg

Uma cama para a Milka4.jpg

Uma cama para a Milka6.jpg

Uma cama para a Milka7.jpg

Uma cama para a Milka8.jpg

Uma cama para a Milka9.jpg

 

 

24
Jun20

A árvore genealógica

por maga rosa

A árvore genealógica.jpg

Os dias têm sido passados à mesa da oficina, com vista para o meu pedaço de verde, de volta dos papéis onde vou rabiscando datas e dados que encontro nos arquivos (agora online). Pouco a pouco vou montando o puzzle, até a árvore ficar composta com todos os ramos e folhas possíveis. E as raízes que me dão chão e me levam até quem sou. Têm sido muitas horas a escavar terrenos repletos de grandes tesouros. Os arquivos distritais são terreno de grande riqueza arqueológica humana. Muitos achados. Uma verdadeira aula de história. Têm sido longas horas entre nascimentos, casamentos e mortes. Estas últimas deixam-me sempre um pouco mais apreensiva. Faz parte. Com tantos pormenores em mãos, chego a quase imaginar como eram, como viviam, como sentiam. É incrível como tudo mudou tanto em 100 ou 200 anos. Nos primórdios dos idos anos 1800 a esperança média de vida era bem baixa. Assentos de óbitos entre crianças e adolescente então, nem se fala… Imensos. Tenho quase a impressão de que era algo tão normal nesses tempos, que explica até certas atitudes que se tinham. A enormidade de filhos, o descaso muitas vezes. Mal aprendiam a se desenrascar e já tinham de se fazer à vida. E os viúvos aos 30 anos, então, nem se fala... Dois e três e até mais casamentos em cada vida. E não eram consequência de divórcios. Isso não existia. Era mesmo “até que a morte nos separe”.

 

Quem sabe um dia junte todos os pedacinhos e crie uma história. A história dos meus. Um livro é que era, mas isso já é pedir muito… Quem sabe, um dia…

 

Até lá, vou deixando a imaginação pular de galho em galho, nas árvores que vejo daqui da minha oficina.

 

💜

04
Jun20

Confecção de máscaras caseiras

por maga rosa

máscara6.jpg

Este é o “post” que ando para fazer há uma eternidade, mas há sempre algo que o faz ficar na lista dos assuntos pendentes. As minhas máscaras. 

Estou de volta às publicações e também à costura porque o vírus não espera e há quem tenha pressa em se proteger. A minha confecção é de edição limitada e exclusiva para os da casa e seus prolongamentos. 

 

máscara3.jpg

A rosa foi a primeira e serviu de modelo às seguintes. Usei tecidos que foram sobrando de outras situações e que penso, sejam maioritariamente de algodão. São feitas com 3 pregas a meio e de duas faces. A face de dentro em tecido de algodão branco para facilitar a respiração e ao mesmo tempo diminuir o contacto com a pele, das tintas e possíveis alergénios que compõem as cores e padrões da face externa. E assim não há engano quanto ao lado de dentro e ao de fora. Na parte de cima deixei uma abertura para colocar o filtro. Este pode ser em TNT (que comprámos entretanto), mas um pedaço de papel de cozinha dobrado também serve.

 

máscara.jpg

máscara10.jpg

máscara1.jpg

máscara8.jpg

máscara2.jpg

máscara9.jpg

A Helena tem um gosto mais sóbrio e discreto, pelo que optou por comprar tecido de uma só cor. Escolheu um acetinado por ser mais leve e talvez mais fresco. A escolha para o interior continua a ser o algodão branco.

Não tirei foto ao depois, mas elas já andam nos rostos dos respectivos donos e segundo consta (pelo menos pelo feedback de um deles), é até bem mais suportável do que as que usava antes, as descartáveis. 

máscara4.jpg

Cortei um quadrado de 20 cm por 20 cm, fiz três pregas a meio que preguei com alfinetes. Passei com o ferro para vincar. Cosi as duas faces (frente e costas) uma à outra pelo avesso. Virei e pespontei tudo à volta, deixando só a abertura para o pedaço de filtro. Ah, quanto ao elástico, nas duas primeiras usei o de rolinho fino que já tinha, dobrado para ficar mais resistente e atando as pontas uma á outra depois de o passar por dentro da máscara. Ficou assim uma espécie de argola e o nó está escondido. Quanto às outras, é elástico de rolo na mesma, mas mais grosso e que cortei em pedaços de 18 ou 19 cm. Foram pregados aos cantos do tecido. 

máscara5.jpg

Uma crise de ciática, esta minha velha companheira que de tempos a tempos me vem fazer uma visita, veio interromper os planos e a produção. Não era nada que eu não esperasse já, porque aquando o início do covid e fui espreitar os mapas do retorno solar do pessoal aqui de casa, o meu revelou-se o mais frágil no que toca a saúde. Não aprofundei e fiquei-me pelo Nodo Sul da Lua na casa VI. Também não me preveni e o preço a pagar não é nada pouco. Disciplina é o que me falta, reconheço. Quando nos sentimos bem é muito fácil esquecer os exercícios, os alongamentos e a boa postura que tão bem aprendi nos quiropráticos, mas que requerem prática diária para sempre. Não existem soluções milagrosas sem trabalho, é um facto. 

máscara7.jpg

Eu não seria eu, se não tivesse uma máscara florida para enfrentar o tão temido e indesejável intruso. 

 

04
Abr20

Quarentena - dia 21

por maga rosa

Quarentena - dia 21b.jpg

 

As aventuras dos 5, hoje resumiram-se a 2 a aproveitarem ao máximo o tempo bom no quintal. Mas quem é que quer saber de limpezas à casa, de aspirador, balde e esfregona, ou de passar a roupa a ferro, quando se está tão bem lá fora?! (mas sem sair de casa, claro!) Eu nem sou de passar horas ao sol, mas este, a meia-sombra de folhas desenhadas, depois de dias cinzentos e frios, soube tão bem. E a vitamina D tão necessária à boa imunidade.

 

Deu para ficar horas sentada no meu banco azul, a apreciar a vista. A conversar com a minha mãe ao telemóvel. A saborear o bom tempo. A ver o marido entretido por ali. Deu ainda para fazer a barrela da Primavera às roupas da cama da casota da Lana. E arrumar mais um saco de livros na oficina.

 

Desde que a filha se mudou para os aposentos do piso de cima, e os meus livros e mais uma parafernália de objectos conheceram o caminho para os fundos do quintal, que ainda lá andam uns sacos e caixas à espera de um lugar que seja seu. E hoje deu-me para esvaziar mais umas coisas. Encontrei uns livros esquecidos que alguém deixou para trás numas mudanças e vieram comigo. Livros têm alma, não são coisa que se deite fora. Ainda não os li, mas vai ser desta que os folheio e lhes conheço a história. Não são a minha escolha, mas se vieram até mim, por algum motivo foi (ou é, que ainda não os li). Um deles tem por tema um clube de futebol, esse vai direitinho a alguém aqui de casa. Os outros dois vou lê-los com toda a certeza. Mais uns livros com passatempos de quando as minhas filhas eram estudantes. E o meu banco azul ali tão à mão…

 

Quarentena - dia 21.jpg

 

Quarentena - dia 21a.jpg

 

quarentena - dia 21h.jpg

 

… as coisas que eu encontro!

Então não é que no fundo do saco, debaixo dos livros, encontrei um chocolate. Um sino embrulhado em papel prata. Como foi ali parar? Mistério! Fui eu que ensaquei tudo e chocolates é que não foi de certeza. Na casa do fundo está a árvore de natal, sem enfeites, mas aberta. Com certeza a proveniência do presente doce foi dali, esquecido entre os ramos de plástico nu e que por um mero acaso voou direitinho à sacola dos livros. Só pode!

 

quarentena - dia 21f.jpg 

 

🍀

17
Mar20

Quarentena - dia 3

por maga rosa

Quarentena - dia 3b.jpg

 

Hoje acordámos com um enorme vendaval. Ventania que levou tudo pelos ares e trouxe-nos mais alguma coisa com que nos entretermos. Era a roupa pendurada na corda a secar e que voou. Foram as árvores que se despiram mais um pouco para nos dar o que varrer… E acordámos fora de horas sem despertadores e nem compromissos para nos fazer saltar da cama às pressas.

 

As filhas já tinham ido cada uma para os seus respectivos postos de trabalho.

 

O pão faz falta nas mesas e o dinheiro para pagar aos funcionários também. Reduziram-se horários, limitam-se os produtos à venda e criam-se barreiras. É entrar e andar (ou assim deveria ser). A filhota Helena é uma guerreira.

 

Noutra linha da frente encontrava-se a filhota Diana. As escolas encerraram, as educadoras podem trabalhar a partir de casa, mas há limpezas e desinfecções a fazer e isso cabe às auxiliares. O quase marido, à laia de segurança protector, nem ficava tranquilo se não a fosse levar e buscar. Pelo menos não andou de transportes públicos. Menos mal. À saída passou pelo supermercado para trazer meia dúzia de coisas que nos fazem falta. Comida.

 

Enquanto isso, nós dois, o marido e eu, demos outra cara à arrecadação da oficina. Agora sim, já dá gosto lá entrar.

 

Quarentena - dia 3.jpg

 

Quarentena - dia 3a.jpg

 

Desde que a Helena migrou do 1º andar para o sótão que os meus pertences vieram pousar em cima da mesa de trabalho da oficina e em todos os cantinhos possíveis. Desconfio que as mudanças têm o poder da multiplicação. Nem sei como é que aquilo tudo cabia nas prateleiras lá de cima. Eu bem que tentei fazer de conta que nada daquilo é real, que é só uma alucinação, ou uma ilusão de óptica, mas sempre que corro a porta há uma montanha de livros prestes a escorregarem por ali abaixo. E mealheiros, bibelôs, flores de papel…

Hoje armei-me em super mulher e meti mãos à obra, mas perdi-me entre os livros e encontrei algumas preciosidades, como o meu velhinho livro de português do 2º ano do ciclo (actual 6ºano). Fiquei mesmo feliz.

 

Quarentena - dia 3c.jpg

 

Quarentena - dia 3d.jpg

🍀

 

 

28
Ago19

A parede terminada

por maga rosa

parede terminada.jpg

 

É o sonho que comanda a vida. E quando pegamos na paleta de cores e lhes damos vida, a nossa alma vibra e o coração rejubila. Descobri que consigo fazer pinturas pormenorizadas nas paredes (que as outras pinturas eu já fazia, já que aqui sou “pau” para toda a obra) e agora já ninguém me faz parar. Dou por mim a imaginar e a buscar inspiração “pinterestica” horas a fio. Perco-me. Sonho. Recrio cenários. Pinto paredes imaginárias. Imaginárias…ou reais, que cá em casa paredes não faltam. Não sei viver a preto e branco. Uso e abuso de todo o espectro.

 

Sempre gostei de contos de fadas, de histórias de bruxas, gnomos e florestas encantadas. De animais que falam e espelhos mágicos que nos levam para o outro lado. A vida não tem de ser só aquilo que é visível aos olhos. Nem a fantasia é um mundo próprio só das crianças na sua inocência e pureza. Se for assim, então eu quero ser criança para sempre.

 

Felizes daqueles que conservam o espírito de criança mesmo com todas as vicissitudes da vida!

 

Parede terminada1.jpg

 

Parede terminada3.jpg

 

Parede terminada4.jpg

 

Parede terminada5.jpg

 

Parede terminada6.jpg

 

Parede terminada7.jpg

 

Parede terminada8.jpg

 

Parede terminada9.jpg

 

Parede terminada10.jpg

 

Parede terminada11.jpg

ps. o candeeiro é o resultado deste "post" aqui 

 

💜

 

06
Ago19

O cantinho das fadas quase pronto...

por maga rosa

O cantinho das fadas quase pronto.jpg

 

Mais de um mês sem publicar nada. Podia dizer que a culpa é de Mercúrio que andou retrógrado quase todo o mês de Julho ali pelos lados da minha casa V, a tal da criatividade, mas nem isso. O maroto trouxe-me mil e uma ideias para pintar nos próximos tempos, décadas provavelmente. O cantinho das fadas está lindo, modéstia à parte. Pinturas concluídas (ainda tenho de actualizar as fotos), só faltam uns pormenores extra nos quais estou a trabalhar. Imaginação não me faltou e trabalhos concluídos também não. Temas muito menos, tendo em conta que os astros estão em constante movimento e a dar pano para mangas para quem quiser escrever sobre eles. Já o Tarot é um tema vasto e com uns artigos a fermentar na minha lista. Tempo a mais, diga-se de passagem. Podia escrever sobre mobiliário, decoração vintage, porque interesse e fotografias não me faltam. E peças pintadas por mim também não. Assunto não me faltou, nem propriamente tempo (mesmo que sintamos que sim, que o tempo nunca chega). Inventassem o dia das 48 horas e ainda assim íamos achar pouco.

 

Sinto-me como uma mãe desnaturada que descurou os cuidados com a sua cria, mas estou de volta para me redimir e pôr no ar tudo o que ficou por escrever. Os meus álbuns estão a abarrotar de fotos, a pedirem para saltar cá para fora e serem destaque num qualquer “post”.

 

Queridos leitores, preparem-se que nos próximos tempos vou-vos torrar a paciência com as minhas “coisas” e até alguns esqueletos que vou desenterrar do fundo de algum arquivo. Quando se gosta, não há temas fora de tempo e se os houver, faz-se um refresh e tudo volta a encaixar. Quando se gosta, é sempre tempo de voltar e eu amo o que faço e este cantinho da maga! 💜

 

O cantinho das fadas quase pronto3.jpg

Se repararam, é mesmo uma embalagem de iogurte que tenho na mão. Aproveito-as para misturar as tintas. (Re)aproveitar e reciclar, sempre!

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

Mais sobre mim

foto do autor

Pesquisar

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

Em destaque no SAPO Blogs
pub