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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

31
Dez20

Vermelho é a cor do sucesso

por maga rosa

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Este é um texto em jeito de despedida do ano velho (que saudades deixa-nos poucas), e uma forma de me redimir por tantas folhas/post’s em branco.

 

2020 foi (e ainda é por mais algumas horas) um ano e tanto! O mundo parou (ou quase). Dizem que a vida nunca mais vai ser como antes e eu quero acreditar que sim, que não vai, mas no bom sentido. Que o ser humano vai aprender a lição e sair disto muito melhor. Uma versão melhorada de si mesmo. Com um olhar mais benevolente e menos crítico. Com mais amor pelo próximo e menos palavras ácidas (basta abrir a caixa de comentários de qualquer publicação nas redes sociais e está cheia delas). Mais amigo. Mais natureza. Menos egoísta. Que me desculpem os mais sensíveis, ou aqueles que já estão num patamar mais acima, mas ainda há muito trabalhinho a fazer para que o ser humano seja realmente um ser digno de respeito e merecedor deste planeta que nos foi permitido habitar. Que a pandemia ao menos sirva para que arrumemos a nossa casa (Terra) e isso faz-se começando por mudar alguns hábitos...

 

Mudando de assunto (que este tem pano para mangas) e voltando à ideia original que tinha para este “post”…

           …Há muito que deixei de fazer uma lista de “desejos” para o ano seguinte, mas não deixo de desejar interiormente que certos objectivos sejam cumpridos.

 

E já que a cor vermelha energeticamente é símbolo de sucesso, então é de verniz desta cor que dou as boas vindas a 2021 (mesmo que de pijama). Com ou sem passas a marcar cada badalada da meia-noite, vou ter em mente o caminho que percorri no ano que termina e os passos que ainda me faltam (ou nos faltam) para alcançarmos os nossos objectivos e transformarmos em realidade os nossos sonhos. E que sonhos! 2020 pode ter sido o que foi, um ano zerado, em stand-by, mas cá para estes lados tem sido cheio de possibilidades de mudança. Por vezes as dificuldades são os nossos melhores professores e o trampolim para fazer acontecer.

 

Que 2021 venha cheio de acontecimentos (mas dos bons!)

(Cá por casa aguarda-se uma Benedita, um casamento adiado, uma reforma antecipada, uma mudança de casa…)

 

Feliz novo ciclo para todos, ou o melhor que consigamos!

 

💖

30
Ago20

Casar em tempo de pandemia

por maga rosa

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Ontem era para ser o grande dia. Não foi aquele que se alinhavava há um ano atrás, com todos os nomes que foram escritos nos convites, mas foi um dia especial na mesma. Adiou-se a cerimónia oficial, a boda, o fotógrafo e tudo aquilo a que os noivos têm direito. O vestido de sonho fica pendurado no cabide por mais um ano, à espera que a noiva mais uma vez emocionada o vista e se façam os arremates finais. Adiou-se a grande entrada na igreja pelo braço do pai. O nervoso miudinho e a correria para se ter tudo pronto a tempo e horas. Mas não se adiaram os sonhos. Esses, estão sempre presentes por mais que a vida nos ponha em stand by.

 

E o dia que não aconteceu por causa da pandemia, aconteceu na mesma, mas de uma forma bem diferente. Se não houve um padre, houve uma linda sacerdotisa, uma irmã de alma, que escreve belas palavras e tem a energia das deusas. Os convidados foram aqueles a que chamamos “da casa” e dentro do limite permitido por lei. O local, não podia ser mais apropriado. Ontem celebramos o amor, a vida, a família e a natureza. Celebramos com o que ainda há em nós dos nossos antepassados celtas.  

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Ontem o meu pai teria feito 80 anos. Não viveu o suficiente para assistir a este dia mas esteve presente nos nossos corações, simbolicamente na data e na homenagem que a neta lhe quis prestar com o ramo de flores brancas.

 

Por mais que a vida nos queira fazer abrandar, este tem sido um ano e tanto! Espero que o próximo seja mais suave com a humanidade e que nos seja permitido celebrar com tudo. Pelo menos o adiamento serviu para que possamos ter presente no grande dia uma pequena vida que se está a formar agora. Um pequeno ser que será muito bem vindo às nossas vidas.

01
Abr20

Quarentena - dia 18

por maga rosa

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O dia de hoje foi dedicado à cozinha e à comida. E lá foi preciso ir fazer mais umas compras de supermercado… Impressiona-me a velocidade com que a comida desaparece. Felizmente não precisamos de racionalizar os alimentos e dividir uma sardinha por 5 como noutros tempos. Contava o meu pai que, ainda criança e em consequência da 2ª guerra mundial (nasceu em 1940) a alimentação era escassa e obtinha-se através de senhas. Só se podiam comprar as quantidades atribuídas de acordo com o agregado familiar. Um dia ele destruiu as senhas e a sua família ficou sem alimentos, que por si só já eram escassos e sem os benditos papelinhos, passava-se fome a valer…

 

A Diana fez bolachinhas de garfo e eu arroz-doce. Prometido é devido e desta é que foi. Desde o aniversário (a 17) que estava em dívida para com ela. É vê-la a aviar pratinhos de arroz-doce atrás de pratinhos, decorados com canela, em dias de festas e nos outros que se sucedem (quando sobram). 

 

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Resgatei um termo que aqui andava há quase 2 dezenas de anos, guardado nos fundos do armário por falta de utilidade. Este era da sopa e hoje é já uma relíquia, mas nos dias que correm vai dar um jeitão para a filhota Helena poder comer uma refeição quente no local de trabalho, sem precisar de sair.  

 

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E por último, mas mais importante, quero deixar uma palavra de gratidão aos bons vizinhos. Hoje, tocaram-me à campainha e dei por mim a estranhar tal coisa. É que já ninguém nos bate à porta. A rua é um deserto. Fora a música do senhor meu marido, ou os filhos da vizinha do lado a jogarem à bola no quintal, só se ouve o silêncio. E lá fui eu, hesitante, pé ante pé, como se do outro lado da porta tivesse a peste negra prestes a saltar cá para dentro… Mas, só havia um saco de favas. Favas acabadinhas de colher. Verdes como a esperança. O vizinho pousou o saco à nossa porta, tocou à campainha e foi embora. São estas pequenas coisas que nos enchem o coração (e neste caso, o estômago também)! 

 

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🍀

28
Mar20

Quarentena - dia 14

por maga rosa

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Gosto do número 14 e do 4 também. Significados à parte, são números que sempre andaram de mãos dadas comigo em momentos importantes. Hoje é o 14º dia de isolamento voluntário aqui no meu pequeno mundo. O 4 está muito ligado à estabilidade e dando uma olhadela rápida ao mapa astrológico do momento, temos a Lua e Vénus em Touro. Mais estabilidade. Para mim, é um vislumbre de esperança. Queiram os deuses que a tal curva estabilize e comece a virar no sentido oposto.

 

Vamos todos enviar boas energias para o universo e pedir para que interceda por nós. Que ele nos ouça e nos alivie a carga e torne a caminhada mais leve. É que a lição está a ser dura…

 

 

Estas rosas da foto são especiais. Foi o genro, sempre amoroso, que as trouxe, uma para cada uma das três mulheres aqui da casa. Já lá vão 20 dias desde o dia da mulher e ainda aqui estão a colorir e embelezar a nossa casa e os nossos dias. Os caules estão cheios de vida com os seus rebentos verdes (que vou tentar que ganhem raízes e transpor para a terra no quintal). Hoje vão para todos aqueles que passarem aqui por este cantinho da maga. Bem hajam  e sintam-se em casa!

 

🍀

16
Fev20

A testar a minha 35mm...

por maga rosa

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Ontem foi dia de renovar as energias por sítios bonitos e com a proximidade do mar. Com um marido músico há datas importantes que nos passam ao lado, e o dia dos namorados é uma delas. Mas, como todos os dias são bons para namorar é data menos data e sem stresses. Ontem para compensar, lá fomos nós mas levámos companhia. A minha mãe. Ela como meia Sagitariana que é (pelo lado do ascendente) pela-se por um bom passeio e à falta de namorado, leva-a a filha e o genro. Para a minha alma cigana todos os destinos são válidos, mas o mar é sempre uma boa escolha.

 

Sem planos, a paragem para o almoço foi ao acaso e a escolha não podia ter sido melhor. O destino levou-nos a entrar num restaurante na beira da estrada principal da pacata vila da Foz-do-Arelho. Dizem que os olhos também comem e os meus arregalaram-se com a beleza para lá da porta de entrada. Gostos são gostos e cada um tem os seus, mas que a decoração do espaço é toda a minha cara, lá isso é. Fiquei rendida, à comida, à decoração e à tranquilidade que se sente das portas para dentro. Nota 10.

 

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De barriga e alma cheias lá fomos nós nas calmas, de carro, pela costa até à Nazaré onde comi o maior pastel de nata que já vi (mas que não fotografei). De caminho passámos pelo Sítio e pela Praia do Norte, mas com o Carnaval à porta, o dia ensolarado e as famosas ondas, não havia metro quadrado vazio de gente e de viaturas. Deu para ver o mar e alguns surfistas ao longe e tive que me conter nas fotos, que a minha pequenina não alcança assim tanto. Não se pode ter tudo.

 

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Para já e dentro das minhas limitações, estou satisfeita com a aquisição. Vou continuar a fazer experiências, mas já passou no teste.

 

🙏

 

13
Dez19

No país das maravilhas

por maga rosa

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As pinturas no cantinho da Alice estão terminadas. Se não tínhamos nenhuma Alice, passámos a ter! Se já fazia parte do nosso imaginário desde crianças, agora passou a fazer parte do nosso dia-a-dia e sempre que subimos ao 1º andar lá está ela à espreita. À espreita está também o gato risonho empoleirado no espelho grande e a Milka ganhou uma nova companhia. O coelho anuncia que é tempo de fazer alguma coisa. Flores é que não faltam. Cogumelos. Amores-perfeitos. A estrada de xadrez que nos leva para lá do nosso imaginário e a um belo chá das cinco.

 

Para quem não souber que caminho escolher, é só escutar dentro si que sentimento fala mais alto e seguir as setas.

 

Gosto tanto deste meu jardim!

 

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💗

06
Ago19

O cantinho das fadas quase pronto...

por maga rosa

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Mais de um mês sem publicar nada. Podia dizer que a culpa é de Mercúrio que andou retrógrado quase todo o mês de Julho ali pelos lados da minha casa V, a tal da criatividade, mas nem isso. O maroto trouxe-me mil e uma ideias para pintar nos próximos tempos, décadas provavelmente. O cantinho das fadas está lindo, modéstia à parte. Pinturas concluídas (ainda tenho de actualizar as fotos), só faltam uns pormenores extra nos quais estou a trabalhar. Imaginação não me faltou e trabalhos concluídos também não. Temas muito menos, tendo em conta que os astros estão em constante movimento e a dar pano para mangas para quem quiser escrever sobre eles. Já o Tarot é um tema vasto e com uns artigos a fermentar na minha lista. Tempo a mais, diga-se de passagem. Podia escrever sobre mobiliário, decoração vintage, porque interesse e fotografias não me faltam. E peças pintadas por mim também não. Assunto não me faltou, nem propriamente tempo (mesmo que sintamos que sim, que o tempo nunca chega). Inventassem o dia das 48 horas e ainda assim íamos achar pouco.

 

Sinto-me como uma mãe desnaturada que descurou os cuidados com a sua cria, mas estou de volta para me redimir e pôr no ar tudo o que ficou por escrever. Os meus álbuns estão a abarrotar de fotos, a pedirem para saltar cá para fora e serem destaque num qualquer “post”.

 

Queridos leitores, preparem-se que nos próximos tempos vou-vos torrar a paciência com as minhas “coisas” e até alguns esqueletos que vou desenterrar do fundo de algum arquivo. Quando se gosta, não há temas fora de tempo e se os houver, faz-se um refresh e tudo volta a encaixar. Quando se gosta, é sempre tempo de voltar e eu amo o que faço e este cantinho da maga! 💜

 

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Se repararam, é mesmo uma embalagem de iogurte que tenho na mão. Aproveito-as para misturar as tintas. (Re)aproveitar e reciclar, sempre!

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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