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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

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07
Mar23

Cinco tostões de gente

por maga rosa

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Mulherzinha em ponto pequeno. Cinco tostões de gente, mas enorme nas nossas vidas.

Dois anos feitos no Sábado. A nossa menina está crescida. Dois, um número pequeno mas que revela já uma grande maturidade. Come sozinha desde muito pequenina. Calça-se sem ajuda. Todos os dias nos surpreende com pormenores e em atitudes. E eu, avó babada que sou, fico com um ego gigante. Bem sei que fosse ela menos inteligente, menos esperta, menos tudo, eu seria sempre uma avó enternecida e embebecida.

Enche-me de beijos quando aqui vem. Beijos doces e repenicados. E que abracinhos tão bons vêm dos seus pequenos braços. Gosta de me fazer festinhas na cara. É um doce esta minha menina. Ou melhor, agri-doce (mas mais doce que agri, é certo). Um doce salgado. Doce de lima ou limão como eu gosto.

Peixinhos com ascendente Escorpião. Quanta sensibilidade e percepção!

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                                                                      💖

13
Fev23

Por terras de Baco (ou de Dionísio)...

por maga rosa

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O tio Joaquim, mestre na arte da poda, a ensinar o aspirante a agricultor como se faz uma cepa. E estas são das boas. Na última colheita, já em tempo de obras, pisguei-me algumas vezes para colher os doces bagos perdidos no meio das ervas altas. Não percebo nada de castas, mas aqui encontrei algumas variedades. Uva de mesa. Bagos grandes. Brancos. Tintos. Cachos de uva pequena e doce como tantos que cortei nas minhas férias escolares e que tinham como destino um qualquer lagar onde seriam esmagados e transformados em vinho. Pouco sei da cultura da vinha, mas sei que esta pequena amostra é muito mais do que eu esperava. E também sei que tenho muito trabalho pela frente. Muita terra para cavar. Muito que limpar. Mas, como boa “taurina” que sou, chegarei lá. Trabalhar a terra faz parte do sonho e do signo. Mexer na terra é terapêutico. Pelo menos para mim.

 

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13
Set22

O casamento

por maga rosa

 

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Faz hoje um mês que casou a minha filha mais velha. A minha deusa grega. Bem sei que Diana era uma deusa romana e Artémis sim, é a sua versão grega. Para mim vai dar no mesmo e grega ou romana, a minha Diana estava uma princesa. Ela é uma princesa. Estava linda, linda, no dia que escolheu para se tornar numa senhora casada. Sou uma mãe e avó embevecida com a sua prole.

 

O grande dia demorou a chegar, mas no momento H passou num ápice. Desde 2020 a adiar. Como diz o ditado, à terceira é de vez. E foi! Já aconteceu e hoje à distância de 1 mês, sinto que passou depressa demais e ocupada como estava a viver o momento e a cuidar da minha pequenina esqueci-me de fotografar tantos pormenores que queria.

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No cartão da minha máquina encontrei uma única foto onde apareço, meio que desfocada, para dar lugar à mesa no primeiro plano. É o que há. Entre as do fotógrafo arranja-se mais alguma, mas isso fica para uma outra publicação. Isto vai por episódios! ;)

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Foram dias muito ocupados, tivessem 48 horas e ainda eram poucas. As lembranças ficaram por nossa conta e obra (eu e a noiva), mas lá está, com a pressa ficaram a faltar as fotos para colocar aqui. Apenas há um vislumbre das mesmas em cima da minha mesa. Saquinhos de alfazema, bases para copos em madeira trabalhada também por nós. E colheres íman. Para as crianças, polvos em tons lilás, feitos pela Diana. Tudo a condizer com o tema, ou temas. Em 3 anos algumas ideias mantiveram-se e outras sofreram alterações. Faz parte. É assim a vida, sempre em constante mutação. O mesmo aconteceu com a placa de boas vindas que pintei com tanto carinho, nem uma única foto no meu cartão. A ver se tenho mais sorte com as do fotógrafo, que ainda só vi por alto.

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Os centros de mesa fomos decorá-los à véspera à quinta. Simples, mas elegantes. Criativos também. Garrafas com água e um raminho lá dentro, cortados à minha artemísia. Valeram as garrafas aqui da adega de Almeirim, que o pessoal da casa foi esvaziando e eu guardando. Frascos de produtos vários, onde colocámos umas singelas flores. Os botões de rosa (e as pétalas à porta da igreja), vieram da nossa futura casa que andei a cuidar e regar com todo o carinho e atenção ao longo do verão. Agradeceram-me florindo o quanto precisava. Sou grata à natureza por esta oferta. Ingredientes especiais para identificar os convidados e em cada mesa uma receita da Diana ou do João. Na minha mesa o ingrediente especial foi a salsa, por acaso ou com intenção, só a Diana saberá. Que é algo que, diz ela, a leva de volta à infância e ao nosso quintal, é um facto. 

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01
Set22

Quem sai aos seus...

por maga rosa

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Tal avô, tal neta.

Dêem-lhe música e ela fica feliz. Há uns meses descobriu a viola pequenina (cavaquinho) no alto de um móvel e não descansou enquanto o avô não lha deu. E ele, não resistiu à insistência da sua menina. Volta e meia e é isto. Corda para as mãos da menina do seu avô. Ou teclas. E ela vibra. E faz coro com ele.

Estes “cinco tostões de gente” enchem a casa, o nosso coração e o orgulho (já sem falar no tempo). E toda ela é música. Quando sai connosco, no banco do meio da carrinha, vai e volta a cantar.

Ela toca. Ela canta. Ela dança. Ela faz de bateria qualquer superfície que encontre enquanto trauteia uma música que lhe tenha ficado no ouvido.

Esta é a menina do seu avô. 

 

Ps. Estas fotos já têm 3 meses e o texto quase outro tanto mas continua sempre actual, mesmo que a menina do seu avô, no mês de Agosto tenha estado muito menos tempo connosco. 

 

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Aqui, estava ela a cantar (foto acima).

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27
Out21

Os meus "cadilhos"

por maga rosa

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Dizia-se noutros tempos que filhos são cadilhos. Como aqueles xailes que se colocavam em torno dos ombros ou à cintura, como adorno e forma de agasalho. Que envolviam os corpos em jeito de abraço aconchegante e os cadilhos pendem e se prendem em nós difíceis de desatar. Filhos são tudo isso. São cadilhos que se penduram em nós. Que nos envolvem. Que nos abraçam. São uma extensão de nós.

 

Domingo foi dia de televisão. Foi mais um dia de dança para a minha bela Helena. E foi dia da família, em forma de excursão, assistir ao vivo. As tardes de Domingo, ou de alguns, são minhas e dela. Ela dá o corpo ao manifesto, quer dizer, ao palco e às Câmaras e eu cá à distância, colada ao ecrã (não da tv mas do computador), vibro pela minha menina. Coisas de mãe. Por mais que os filhos cresçam e ganhem asas, são sempre nossos.

 

A festa fez-se relativamente perto daqui, na bonita e enigmática vila de Constância, onde, dizem, Camões chegou a ter residência.

 

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30
Ago20

Casar em tempo de pandemia

por maga rosa

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Ontem era para ser o grande dia. Não foi aquele que se alinhavava há um ano atrás, com todos os nomes que foram escritos nos convites, mas foi um dia especial na mesma. Adiou-se a cerimónia oficial, a boda, o fotógrafo e tudo aquilo a que os noivos têm direito. O vestido de sonho fica pendurado no cabide por mais um ano, à espera que a noiva mais uma vez emocionada o vista e se façam os arremates finais. Adiou-se a grande entrada na igreja pelo braço do pai. O nervoso miudinho e a correria para se ter tudo pronto a tempo e horas. Mas não se adiaram os sonhos. Esses, estão sempre presentes por mais que a vida nos ponha em stand by.

 

E o dia que não aconteceu por causa da pandemia, aconteceu na mesma, mas de uma forma bem diferente. Se não houve um padre, houve uma linda sacerdotisa, uma irmã de alma, que escreve belas palavras e tem a energia das deusas. Os convidados foram aqueles a que chamamos “da casa” e dentro do limite permitido por lei. O local, não podia ser mais apropriado. Ontem celebramos o amor, a vida, a família e a natureza. Celebramos com o que ainda há em nós dos nossos antepassados celtas.  

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Ontem o meu pai teria feito 80 anos. Não viveu o suficiente para assistir a este dia mas esteve presente nos nossos corações, simbolicamente na data e na homenagem que a neta lhe quis prestar com o ramo de flores brancas.

 

Por mais que a vida nos queira fazer abrandar, este tem sido um ano e tanto! Espero que o próximo seja mais suave com a humanidade e que nos seja permitido celebrar com tudo. Pelo menos o adiamento serviu para que possamos ter presente no grande dia uma pequena vida que se está a formar agora. Um pequeno ser que será muito bem vindo às nossas vidas.

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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