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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

08
Nov21

Vender ou não vender?

por maga rosa

A nossa casa.jpg

Há um ano parou tudo. Os meus projectos para a casa pararam. As pinturas nas paredes (bonecadas para alguns) pararam. Com a pandemia, a principal fonte de rendimento familiar parou. Quando tudo flui, a vida fica facilitada, mas são as dificuldades que aguçam o engenho (já diz o ditado) e o mundo avança. E mesmo confinados, o nosso mundo alargou horizontes. Começámos a sonhar com outras paragens, com outra casa. Menos casa e mais terra, que esta começa a ser grande demais para dois, mas gostamos de hortas. A princípio custou-me, tinha tantos sonhos para estas paredes. Depois a ideia entranhou-se e durante um ano fui, mentalmente, vestindo outras paredes e transformando em lar outras casas que fomos vendo. A vida também se faz de mudanças e confesso que já me via noutra casa, a desenhar novos sonhos e uma vida nova para nós. Durante este último ano tenho vivido com um pé fora daqui. Têm vindo possíveis compradores e todos gostam do que encontram. Tecem elogios. Alguns já cá ficavam, dizem. Mas, por diversos motivos, nenhum ficou. O negócio não se fez até agora. E nós demos a volta por cima. Tudo se encaminhou. Mas, esta pandemia veio para mudar mentalidades e ninguém sai dela igual a antes. Dizíamos de um para o outro que era um caminho sem volta e íamos levar até ao fim este novo projecto de vida. Mudar de casa.

 

No Sábado, sem mais nem menos, num momento a dois na varanda a apreciar as vistas, demos por nós a fazer planos para a casa que queremos vender. Para a casa que já é menos nossa, porque o coração começou a praticar o desapego há um ano atrás. Logo agora, que temos uns possíveis interessados, mais interessados e a coisa até se pode dar… Fazer o quê?

 

Vender ou não vender, eis a questão!

 

Como acredito nas energias e que nada acontece por acaso, vou entregar aos deuses e deixar que o tempo traga as respostas. Mas Tempo, não te estiques! O fim do ano será o limite. O que tiver que ser, será.   🙏

 

16
Set21

Afinal o que é isso de ser negacionista?

por maga rosa

Afinal o que é ser negacionista.jpg

 

Nunca uma palavra foi tão dita e escrita como esta. Nunca uma palavra fez tantas manchetes de jornais. Mas afinal o que é ser negacionista?

Diz no dicionário: “Que é quem nega ou não reconhece como verdadeiro um facto ou um conceito que pode ser verificado empiricamente.”

 

Então vamos lá a ver se nos entendemos:

 

1- Eu acredito que o vírus sars-cov-2 existe, sendo assim, já não sou negacionista.

Não acredito é nos números que nos passam. Tenho conhecimento de situações que me fazem crer que os números sobre mortes covid não correspondem à realidade. É o caso daquela situação em que foram pedir a familiares do falecido para deixarem pôr como morte covid, sem o ser. Estes nossos vizinhos não permitiram. Mas e noutros casos? Todos se revoltaram? Todos disseram que não? Duvido!

Ou aquele caso da funcionária que viu entrar no hospital uma idosa com teste negativo ao sars-cov-2, que pouco depois faleceu e foi dada como morte covid. Nem os familiares puderam fazer-lhe o funeral condignamente. A dita funcionária revoltou-se, mas calou-se. Acredito que haja medo de represálias. Estes tempos são duros. Os empregos já não têm a estabilidade de outrora. E assim se vão calando verdades. Assim se vão adulterando números. Os mesmos números que há ano e meio assustam tanta gente.

 

2- Eu acredito em vacinas, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é numa injecção feita à pressa (seja por outros interesses ou por pressão) sem tempo suficiente para verificar os efeitos adversos no ser humano a médio e longo prazo (não acredito que em semanas ou meia dúzia de meses isso fosse possível) e que foi apenas autorizada em contexto de pandemia, ou seja, para uso emergencial. Os ensaios continuam por mais uns 2 anos. Dá-se e depois logo se vê. Como podem afirmar que ela é segura?!

E não me venham dizer que também levei a do sarampo (que não levei, tive sarampo e estou aqui viva e de saúde), que não é a mesma coisa. Não tem comparação possível. A do sarampo leva-se uma vez e fica-se imune para o resto da vida. Foi assim que praticamente erradicaram essa e outras doenças. Era o que eles pensavam inicialmente e que apregoavam, mas pelo caminho foram mudando o discurso para “ah, não dá imunidade, e só protege da doença grave e da morte”. A sério?! No máximo podem compará-la à da gripe. Leva-se todos os anos, mas as gripes não desaparecem (excepto este ano).

 

3- Eu acredito na ciência, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é na bondade e altruísmo de certas mentes iluminadas que estão por trás dela. Nem quando a ciência e a política se misturam. A bomba atómica também nasceu da ciência e no entanto matou tantos inocentes quando foi largada no Japão, durante a 2ª guerra mundial.

 

4- Eu tenho cumprido as regras que nos foram impostas, sendo assim já não sou negacionista.

Fiquei confinada como nos pediram. Foram 51 dias seguidos sem sair de casa (a breve fuga de carro para o campo, longe de pessoas, para os da casa festejarem o aniversário da primogénita a andar de bicicleta durante uma meia horita, não conta). As compras fazia-as a filha para nos proteger a nós, os cotas. Tudo era desinfectado. Os produtos não perecíveis ficavam em quarentena num canto da despensa. O calçado vindo da rua não passada da entrada. Nem as visitas.

 

Até perceber que me estavam a pôr doente…

 

Foram 15 dias atrás de 15 dias e assim se passou 2020. Demasiados 15 dias fechados. E a nossa imunidade natural como fica? Até hoje não vi ninguém nos media a dar indicações de como melhorar o sistema imunitário. Não será uma boa imunidade meio caminho andado para combater o vírus com sucesso? (não só este, mas outros também)

 

E a máscara? Ninguém me pode acusar de não a usar. Se é saudável? (é tanto quanto o é respirarmos Co2 por horas seguidas). Não me peçam é para a meter na frente da boca quando vou sozinha na rua, ou nas minhas caminhadas. Nem dentro do carro, ou a andar de bicicleta. Tenho visto tanta atrocidade, e ainda me olham de lado por não estar a fazer o mesmo. Os mesmos que depois vão largando as máscaras aqui e ali, no chão. Antes de mandarem o pessoal tapar a boca e o nariz, deviam ter feito uns cursos a ensinar como se faz. Se a uso correctamente? Se calhar não. Nem eu nem ninguém.

 

Agora dizem que deixou de ser obrigatória.

 

Dizia o artigo 3º da Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro, que:

É obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável.” – não dizia que era para usar sempre e em todo o lugar.

Excepção:

Alínea “bQuando o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar;” – aqui enquadra-se o desporto, o que inclui as caminhadas.

 

Se é para continuar a ser usada quando não dá para manter o distanciamento, então não mudou nada. É mais areia para os nossos olhos!

 

Quem me segue no facebook conhece o meu ponto de vista, pelos artigos que vou partilhando. Sabe a minha opinião no que respeita à vacinação em crianças e adolescentes. Sabe que sou contra o certificado de vacinação, que não protege de coisa nenhuma.

Já me disseram até, que estou a comprar uma guerra, mas então que seja. Só não me peçam para enterrar a cabeça na areia como a avestruz e fazer de contas que está tudo certo, porque não está!

Mas pior ainda que os atentados que vou assistindo à CONSTITUIÇÃO, é a falta de humanismo, de empatia, de respeito, que vejo entre os meus semelhantes. Li algures que isto tudo foi planeado e que uma guerra civil fazia parte desses planos… Não quero ir tão longe, não creio, ou não quero acreditar, mas que há já uma enorme divisão nas populações, isso é um facto. Basta ler os comentários nas redes sociais. É assustador.

 

Sempre fui uma optimista e dizia uma das minhas filhas que eu via o mundo muito cor-de-rosa, mas confesso que estou a um passo de perder a fé na humanidade, o que me deixa muito triste.

A vontade às vezes, é de vender a casa (que está mesmo à venda) e de comprar uma quinta vedada e fechada e ficar por lá durante a próxima década, tal qual o Robinson Crusoé, sem tv (que já não via há anos), e nem internet, a cultivar legumes biológicos, longe de tudo e de todos.

 

Mas enquanto não eremito de vez, cá vou lutando, (ou tentando), à minha maneira, contra aquilo que eu considero errado e procurando manter a esperança de que um dia a humanidade acorda deste pesadelo, melhor e mais unida.

 

                                                                                   Imagem (pinturas maga rosa)

05
Mai21

Hoje é o meu dia

por maga rosa

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Hoje o Sol completa mais uma volta aos signos do zodíaco. Ao meu zodíaco. Àquele que estava quando eu respirei pela primeira vez. Por um desfasamento do tempo contado pelo homem, foi ontem que o Sol passou no ponto exacto. É sempre assim para todos. Pode ser antes ou pode ser depois. Para mim foi ontem que astrologicamente o sol completou mais uma volta, mas é hoje o meu dia. Diz a minha mãe que estava um estranho dia de calor e trovoadas. O ribombar dos trovões quero crer que foi o São Pedro a anunciar a minha vinda a este mundo.

 

Sempre gostei do 5 de Maio. Talvez seja por ser o meu dia. Ou talvez não. Talvez seja da energia do dia. E Maio é Primavera. É tempo de flores e de campos verdes. É tempo de luz. O número 5 representa o movimento e a aventura. Ele é cheio de rectas e curvas mesmo a insinuar que temos que ser flexíveis, se queremos acompanhar o seu ritmo (e da vida). Ele é a liberdade e logo eu que tenho alma nómada!

 

Cinco são os sentidos e os elementos na astrologia oriental. Cinco são os dedos de cada mão e as pontas de uma estrela. E é uma estrela de cinco pontas que representa o corpo humano, o pentagrama. Todos os números são especiais, mas o 5 é mágico e já foi até muito usado como amuleto de protecção.

 

Eu só podia ter nascido a 5 de Maio!

01
Mar21

Uma cama nova para a Milka - reciclagem

por maga rosa

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A tarde de Domingo foi passada de volta dos trapos. Mais uma cama para a Milka precisa-se! E ela saiu da minha cartola, que é como quem diz, da oficina mágica. Para alguma coisa hão-de servir as mil e uma bugigangas lá guardadas e as muitas roupas já sem uso. Como boa taurina que sou, tenho alguma dificuldade em deitar fora. Tudo há-de servir para alguma coisa, é o lema.

 

Desta vez ficou a Milka a ganhar. Leva uma almofada grande e fofa para a casa nova. É uma cadela muito mimocas e com grande dependência da companhia humana, sobretudo da sua dona-mais-que-tudo. Se é que não é ela a dona da sua humana mais querida, a sua salvadora, protectora e tudo e mais alguma coisa. Parece mais uma relação de muitas vidas, de outras vidas.

 

Fiz o quadrado do meio com a parte da frente de uma camisola da sua dona-alma-gémea, pode ser que com as energias dela lá, a mimocas se sinta mais acompanhada quando a dona tem de sair e a deixar em casa. Na casa delas. Que a casa dos “avós” será sempre dela também, assim como o sofá e o colo do “avô” enquanto vêem filmes na tv. A casa de todos e para onde ela volta sempre que não dá para ficar sozinha na casa nova. É um vai e vem. 

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06
Jul20

A Lua Cheia em Capricórnio

por maga rosa

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Esta é a foto possível da enorme bola que surgiu ao cimo da minha rua, ontem ao cair da noite. Ela estava ali mesmo tão à mão, que tive quase a sensação de que, se subisse a rua, lhe podia tocar. Quase que dava para ver as crateras que dizem que tem. Ou seria o homem da forquilha com o monte de silvas da minha infância? Só sei que ela veio e ficou ali parada por breves momentos, entre as casas e quase a tocar o alcatrão, a oferecer-se à contemplação. E depois, devagar, deslizou e elevou-se no ar por cima dos edifícios baixos.

 

Esta é uma Lua Cheia de Capricórnio. Logo, o tempo de permanência ao cimo da minha rua, naquela pose bem centrada, do “olhem para mim”, não iria durar muito tempo. Quem viu, viu, quem não se apressou, vai ter de esperar por uma próxima. De bónus ainda tivemos direito a Júpiter no mesmo pacote (aquele pontinho luminoso acima da Lua). 

 

🌕♑

02
Mai20

Quarentena - dia 50

por maga rosa

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Toda a gente sabe, penso eu, que a Lua é como as marés. Estão sempre a mudar. Num mesmo dia apresentam-nos várias faces se for preciso. A Lua é de fases. Neste momento está a crescer e a caminho de uma Lua cheia. E quer queiramos quer não, acreditemos ou não, o nosso estado de humor tem uma grande influência lunar. Uns mais do que outros, é certo.

 

Quem nunca ouviu dizer: “ aquele (ou aquela) anda com a lua!”

 

E a Lua de hoje anda assim para o picuinhas (ou as pessoas). Insatisfação é a palavra certa. Uma Lua no signo de Virgem tem destas coisas, nada está bem. Ou muito pouca coisa. E amanhã o clima continua. A ver vamos.

A mim deixa-me introspectiva.


🍀

15
Abr20

Quarentena - dia 32

por maga rosa

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Não é por acaso que o cinzento é das cores que menos gosto. Eu até uso a cor, mas na hora de escolher, lá vão os cinzas e castanhos para o fim da lista. Bem sei que é uma cor moderna em decoração e também sei que combina muito bem com outras cores. É daquelas que dá com tudo. Mas, uma dose maciça de cinzento e o meu organismo levanta logo uma bandeirinha vermelha. Vermelho de stop. De alerta.  

 

Hoje o dia esteve cinzento. O céu transformou-se numa grande mancha de tonalidades cinza. E o tempo ficou sombrio. Demasiado sombrio para o meu gosto. Cinza não é preto nem branco. Não é a noite e nem o dia. Fica-se ali pelo meio termo. É um entardecer em pelo dia mas sem os dourados de um bonito pôr-do-sol. Para mim, não há tempo mais chato do que este. Aborrecido e deprimente.

 

                                                                            (imagem da net, à falta de uma foto do dia)

🍀

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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