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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

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13
Fev23

Por terras de Baco (ou de Dionísio)...

por maga rosa

Por terras de Baco (1).jpg                                                                                                                                                                                                 

O tio Joaquim, mestre na arte da poda, a ensinar o aspirante a agricultor como se faz uma cepa. E estas são das boas. Na última colheita, já em tempo de obras, pisguei-me algumas vezes para colher os doces bagos perdidos no meio das ervas altas. Não percebo nada de castas, mas aqui encontrei algumas variedades. Uva de mesa. Bagos grandes. Brancos. Tintos. Cachos de uva pequena e doce como tantos que cortei nas minhas férias escolares e que tinham como destino um qualquer lagar onde seriam esmagados e transformados em vinho. Pouco sei da cultura da vinha, mas sei que esta pequena amostra é muito mais do que eu esperava. E também sei que tenho muito trabalho pela frente. Muita terra para cavar. Muito que limpar. Mas, como boa “taurina” que sou, chegarei lá. Trabalhar a terra faz parte do sonho e do signo. Mexer na terra é terapêutico. Pelo menos para mim.

 

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08
Nov21

Vender ou não vender?

por maga rosa

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Há um ano parou tudo. Os meus projectos para a casa pararam. As pinturas nas paredes (bonecadas para alguns) pararam. Com a pandemia, a principal fonte de rendimento familiar parou. Quando tudo flui, a vida fica facilitada, mas são as dificuldades que aguçam o engenho (já diz o ditado) e o mundo avança. E mesmo confinados, o nosso mundo alargou horizontes. Começámos a sonhar com outras paragens, com outra casa. Menos casa e mais terra, que esta começa a ser grande demais para dois, mas gostamos de hortas. A princípio custou-me, tinha tantos sonhos para estas paredes. Depois a ideia entranhou-se e durante um ano fui, mentalmente, vestindo outras paredes e transformando em lar outras casas que fomos vendo. A vida também se faz de mudanças e confesso que já me via noutra casa, a desenhar novos sonhos e uma vida nova para nós. Durante este último ano tenho vivido com um pé fora daqui. Têm vindo possíveis compradores e todos gostam do que encontram. Tecem elogios. Alguns já cá ficavam, dizem. Mas, por diversos motivos, nenhum ficou. O negócio não se fez até agora. E nós demos a volta por cima. Tudo se encaminhou. Mas, esta pandemia veio para mudar mentalidades e ninguém sai dela igual a antes. Dizíamos de um para o outro que era um caminho sem volta e íamos levar até ao fim este novo projecto de vida. Mudar de casa.

 

No Sábado, sem mais nem menos, num momento a dois na varanda a apreciar as vistas, demos por nós a fazer planos para a casa que queremos vender. Para a casa que já é menos nossa, porque o coração começou a praticar o desapego há um ano atrás. Logo agora, que temos uns possíveis interessados, mais interessados e a coisa até se pode dar… Fazer o quê?

 

Vender ou não vender, eis a questão!

 

Como acredito nas energias e que nada acontece por acaso, vou entregar aos deuses e deixar que o tempo traga as respostas. Mas Tempo, não te estiques! O fim do ano será o limite. O que tiver que ser, será.   🙏

 

16
Set21

Afinal o que é isso de ser negacionista?

por maga rosa

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Nunca uma palavra foi tão dita e escrita como esta. Nunca uma palavra fez tantas manchetes de jornais. Mas afinal o que é ser negacionista?

Diz no dicionário: “Que é quem nega ou não reconhece como verdadeiro um facto ou um conceito que pode ser verificado empiricamente.”

 

Então vamos lá a ver se nos entendemos:

 

1- Eu acredito que o vírus sars-cov-2 existe, sendo assim, já não sou negacionista.

Não acredito é nos números que nos passam. Tenho conhecimento de situações que me fazem crer que os números sobre mortes covid não correspondem à realidade. É o caso daquela situação em que foram pedir a familiares do falecido para deixarem pôr como morte covid, sem o ser. Estes nossos vizinhos não permitiram. Mas e noutros casos? Todos se revoltaram? Todos disseram que não? Duvido!

Ou aquele caso da funcionária que viu entrar no hospital uma idosa com teste negativo ao sars-cov-2, que pouco depois faleceu e foi dada como morte covid. Nem os familiares puderam fazer-lhe o funeral condignamente. A dita funcionária revoltou-se, mas calou-se. Acredito que haja medo de represálias. Estes tempos são duros. Os empregos já não têm a estabilidade de outrora. E assim se vão calando verdades. Assim se vão adulterando números. Os mesmos números que há ano e meio assustam tanta gente.

 

2- Eu acredito em vacinas, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é numa injecção feita à pressa (seja por outros interesses ou por pressão) sem tempo suficiente para verificar os efeitos adversos no ser humano a médio e longo prazo (não acredito que em semanas ou meia dúzia de meses isso fosse possível) e que foi apenas autorizada em contexto de pandemia, ou seja, para uso emergencial. Os ensaios continuam por mais uns 2 anos. Dá-se e depois logo se vê. Como podem afirmar que ela é segura?!

E não me venham dizer que também levei a do sarampo (que não levei, tive sarampo e estou aqui viva e de saúde), que não é a mesma coisa. Não tem comparação possível. A do sarampo leva-se uma vez e fica-se imune para o resto da vida. Foi assim que praticamente erradicaram essa e outras doenças. Era o que eles pensavam inicialmente e que apregoavam, mas pelo caminho foram mudando o discurso para “ah, não dá imunidade, e só protege da doença grave e da morte”. A sério?! No máximo podem compará-la à da gripe. Leva-se todos os anos, mas as gripes não desaparecem (excepto este ano).

 

3- Eu acredito na ciência, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é na bondade e altruísmo de certas mentes iluminadas que estão por trás dela. Nem quando a ciência e a política se misturam. A bomba atómica também nasceu da ciência e no entanto matou tantos inocentes quando foi largada no Japão, durante a 2ª guerra mundial.

 

4- Eu tenho cumprido as regras que nos foram impostas, sendo assim já não sou negacionista.

Fiquei confinada como nos pediram. Foram 51 dias seguidos sem sair de casa (a breve fuga de carro para o campo, longe de pessoas, para os da casa festejarem o aniversário da primogénita a andar de bicicleta durante uma meia horita, não conta). As compras fazia-as a filha para nos proteger a nós, os cotas. Tudo era desinfectado. Os produtos não perecíveis ficavam em quarentena num canto da despensa. O calçado vindo da rua não passada da entrada. Nem as visitas.

 

Até perceber que me estavam a pôr doente…

 

Foram 15 dias atrás de 15 dias e assim se passou 2020. Demasiados 15 dias fechados. E a nossa imunidade natural como fica? Até hoje não vi ninguém nos media a dar indicações de como melhorar o sistema imunitário. Não será uma boa imunidade meio caminho andado para combater o vírus com sucesso? (não só este, mas outros também)

 

E a máscara? Ninguém me pode acusar de não a usar. Se é saudável? (é tanto quanto o é respirarmos Co2 por horas seguidas). Não me peçam é para a meter na frente da boca quando vou sozinha na rua, ou nas minhas caminhadas. Nem dentro do carro, ou a andar de bicicleta. Tenho visto tanta atrocidade, e ainda me olham de lado por não estar a fazer o mesmo. Os mesmos que depois vão largando as máscaras aqui e ali, no chão. Antes de mandarem o pessoal tapar a boca e o nariz, deviam ter feito uns cursos a ensinar como se faz. Se a uso correctamente? Se calhar não. Nem eu nem ninguém.

 

Agora dizem que deixou de ser obrigatória.

 

Dizia o artigo 3º da Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro, que:

É obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável.” – não dizia que era para usar sempre e em todo o lugar.

Excepção:

Alínea “bQuando o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar;” – aqui enquadra-se o desporto, o que inclui as caminhadas.

 

Se é para continuar a ser usada quando não dá para manter o distanciamento, então não mudou nada. É mais areia para os nossos olhos!

 

Quem me segue no facebook conhece o meu ponto de vista, pelos artigos que vou partilhando. Sabe a minha opinião no que respeita à vacinação em crianças e adolescentes. Sabe que sou contra o certificado de vacinação, que não protege de coisa nenhuma.

Já me disseram até, que estou a comprar uma guerra, mas então que seja. Só não me peçam para enterrar a cabeça na areia como a avestruz e fazer de contas que está tudo certo, porque não está!

Mas pior ainda que os atentados que vou assistindo à CONSTITUIÇÃO, é a falta de humanismo, de empatia, de respeito, que vejo entre os meus semelhantes. Li algures que isto tudo foi planeado e que uma guerra civil fazia parte desses planos… Não quero ir tão longe, não creio, ou não quero acreditar, mas que há já uma enorme divisão nas populações, isso é um facto. Basta ler os comentários nas redes sociais. É assustador.

 

Sempre fui uma optimista e dizia uma das minhas filhas que eu via o mundo muito cor-de-rosa, mas confesso que estou a um passo de perder a fé na humanidade, o que me deixa muito triste.

A vontade às vezes, é de vender a casa (que está mesmo à venda) e de comprar uma quinta vedada e fechada e ficar por lá durante a próxima década, tal qual o Robinson Crusoé, sem tv (que já não via há anos), e nem internet, a cultivar legumes biológicos, longe de tudo e de todos.

 

Mas enquanto não eremito de vez, cá vou lutando, (ou tentando), à minha maneira, contra aquilo que eu considero errado e procurando manter a esperança de que um dia a humanidade acorda deste pesadelo, melhor e mais unida.

 

                                                                                   Imagem (pinturas maga rosa)

28
Jun21

Para lá da porta...

por maga rosa

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Ao longo da nossa vida são muitas as “portas” com que nos deparamos e temos de escolher se abrimos ou se passamos à frente. E quantas vezes deixamos de abrir a porta à nossa frente com receio do que podemos encontrar do outro lado. Ou ficamos ali especados sem coragem de abrir, mas também sem avançar…

 

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Sou fascinada por portas (reais, não metafóricas…) 

 

08
Jun21

O lado positivo do confinamento

por maga rosa

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Isto é como os discos antigos. Há o lado A e o lado B. É música para todos os gostos.

 

Há quem ande há mais de um ano a ouvir a mesma música e não mude de faixa, ou de registo. E há até quem tenha aproveitado para compor a sua própria música.

 

O Amaro, (o maridão), pertence a este último grupo. Àqueles que fazem das dificuldades oportunidades para mudar alguma coisa. E se ele mudou! Num ano parece que viveu uma vida inteira. Mudou de hábitos e hoje mais parece um guru. Não que ele tivesse maus hábitos antes, mas aprendeu a “ouvir” o seu bem mais precioso, o corpo que lhe foi dado para viver esta vida terrena. E é ouvi-lo a falar de hábitos alimentares, cuidados de saúde, alimentos que nos acrescentam vida, exercícios para não enferrujarmos as articulações… E é vê-lo a levantar-se com o Sol e ir trabalhar já com meio dia de alongamentos de yoga e de vitamina D no lombo e um pré-almoço de ovos cozidos. E a jantar às 5h da tarde. Faça sol ou faça chuva. Seja dia de trabalho ou de descanso. Foco e disciplina. Perdeu peso e ganhou tranquilidade. Em paz com a vida que tanto lhe foi má-drasta, (daquelas mesmo muito, muito más), isso ele há muito que estava. Alegria de viver sempre teve. É um homem dos palcos. Um entertainer nato. E um “escravo do trabalho” também. Foi obrigado a abrandar. A pandemia fê-lo parar e rever as prioridades. Hoje faz planos para uma reforma antecipada que vem a caminho. Reformulou a sua segunda profissão. Há mais tempo para nós. E planos para ter uma casinha mais pequena e uma horta. Biológica, claro.

 

 

 “Ser louco é a única possibilidade de ser sadio neste mundo doente.”(Leandro Karnar)

 

31
Dez20

Vermelho é a cor do sucesso

por maga rosa

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Este é um texto em jeito de despedida do ano velho (que saudades deixa-nos poucas), e uma forma de me redimir por tantas folhas/post’s em branco.

 

2020 foi (e ainda é por mais algumas horas) um ano e tanto! O mundo parou (ou quase). Dizem que a vida nunca mais vai ser como antes e eu quero acreditar que sim, que não vai, mas no bom sentido. Que o ser humano vai aprender a lição e sair disto muito melhor. Uma versão melhorada de si mesmo. Com um olhar mais benevolente e menos crítico. Com mais amor pelo próximo e menos palavras ácidas (basta abrir a caixa de comentários de qualquer publicação nas redes sociais e está cheia delas). Mais amigo. Mais natureza. Menos egoísta. Que me desculpem os mais sensíveis, ou aqueles que já estão num patamar mais acima, mas ainda há muito trabalhinho a fazer para que o ser humano seja realmente um ser digno de respeito e merecedor deste planeta que nos foi permitido habitar. Que a pandemia ao menos sirva para que arrumemos a nossa casa (Terra) e isso faz-se começando por mudar alguns hábitos...

 

Mudando de assunto (que este tem pano para mangas) e voltando à ideia original que tinha para este “post”…

           …Há muito que deixei de fazer uma lista de “desejos” para o ano seguinte, mas não deixo de desejar interiormente que certos objectivos sejam cumpridos.

 

E já que a cor vermelha energeticamente é símbolo de sucesso, então é de verniz desta cor que dou as boas vindas a 2021 (mesmo que de pijama). Com ou sem passas a marcar cada badalada da meia-noite, vou ter em mente o caminho que percorri no ano que termina e os passos que ainda me faltam (ou nos faltam) para alcançarmos os nossos objectivos e transformarmos em realidade os nossos sonhos. E que sonhos! 2020 pode ter sido o que foi, um ano zerado, em stand-by, mas cá para estes lados tem sido cheio de possibilidades de mudança. Por vezes as dificuldades são os nossos melhores professores e o trampolim para fazer acontecer.

 

Que 2021 venha cheio de acontecimentos (mas dos bons!)

(Cá por casa aguarda-se uma Benedita, um casamento adiado, uma reforma antecipada, uma mudança de casa…)

 

Feliz novo ciclo para todos, ou o melhor que consigamos!

 

💖

30
Ago20

Casar em tempo de pandemia

por maga rosa

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Ontem era para ser o grande dia. Não foi aquele que se alinhavava há um ano atrás, com todos os nomes que foram escritos nos convites, mas foi um dia especial na mesma. Adiou-se a cerimónia oficial, a boda, o fotógrafo e tudo aquilo a que os noivos têm direito. O vestido de sonho fica pendurado no cabide por mais um ano, à espera que a noiva mais uma vez emocionada o vista e se façam os arremates finais. Adiou-se a grande entrada na igreja pelo braço do pai. O nervoso miudinho e a correria para se ter tudo pronto a tempo e horas. Mas não se adiaram os sonhos. Esses, estão sempre presentes por mais que a vida nos ponha em stand by.

 

E o dia que não aconteceu por causa da pandemia, aconteceu na mesma, mas de uma forma bem diferente. Se não houve um padre, houve uma linda sacerdotisa, uma irmã de alma, que escreve belas palavras e tem a energia das deusas. Os convidados foram aqueles a que chamamos “da casa” e dentro do limite permitido por lei. O local, não podia ser mais apropriado. Ontem celebramos o amor, a vida, a família e a natureza. Celebramos com o que ainda há em nós dos nossos antepassados celtas.  

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Ontem o meu pai teria feito 80 anos. Não viveu o suficiente para assistir a este dia mas esteve presente nos nossos corações, simbolicamente na data e na homenagem que a neta lhe quis prestar com o ramo de flores brancas.

 

Por mais que a vida nos queira fazer abrandar, este tem sido um ano e tanto! Espero que o próximo seja mais suave com a humanidade e que nos seja permitido celebrar com tudo. Pelo menos o adiamento serviu para que possamos ter presente no grande dia uma pequena vida que se está a formar agora. Um pequeno ser que será muito bem vindo às nossas vidas.

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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