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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

16
Fev20

A testar a minha 35mm...

por maga rosa

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Ontem foi dia de renovar as energias por sítios bonitos e com a proximidade do mar. Com um marido músico há datas importantes que nos passam ao lado, e o dia dos namorados é uma delas. Mas, como todos os dias são bons para namorar é data menos data e sem stresses. Ontem para compensar, lá fomos nós mas levámos companhia. A minha mãe. Ela como meia Sagitariana que é (pelo lado do ascendente) pela-se por um bom passeio e à falta de namorado, leva-a a filha e o genro. Para a minha alma cigana todos os destinos são válidos, mas o mar é sempre uma boa escolha.

 

Sem planos, a paragem para o almoço foi ao acaso e a escolha não podia ter sido melhor. O destino levou-nos a entrar num restaurante na beira da estrada principal da pacata vila da Foz-do-Arelho. Dizem que os olhos também comem e os meus arregalaram-se com a beleza para lá da porta de entrada. Gostos são gostos e cada um tem os seus, mas que a decoração do espaço é toda a minha cara, lá isso é. Fiquei rendida, à comida, à decoração e à tranquilidade que se sente das portas para dentro. Nota 10.

 

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De barriga e alma cheias lá fomos nós nas calmas, de carro, pela costa até à Nazaré onde comi o maior pastel de nata que já vi (mas que não fotografei). De caminho passámos pelo Sítio e pela Praia do Norte, mas com o Carnaval à porta, o dia ensolarado e as famosas ondas, não havia metro quadrado vazio de gente e de viaturas. Deu para ver o mar e alguns surfistas ao longe e tive que me conter nas fotos, que a minha pequenina não alcança assim tanto. Não se pode ter tudo.

 

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Para já e dentro das minhas limitações, estou satisfeita com a aquisição. Vou continuar a fazer experiências, mas já passou no teste.

 

🙏

 

20
Ago19

A mesa grande

por maga rosa

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Esta é a mesa! Aquela mesa que acolhe várias famílias inteiras mas que no dia-a-dia a nossa família se acomoda e aconchega só numa ponta, como se não houvesse mais espaço. É o tamanho da toalha de mesa de outrora. A mesa cresceu mas as toalhas não. Qualquer dia a maga faz uma magia e o tecido cresce, mas agora até tem mais piada assim. Ficamos mais juntinhos e sempre podemos ir variando onde estender a toalha. Nos intervalos ela fica despida aos nossos olhares e não há cá toalhas de plástico a interpor-se. Gosto de passar a mão e sentir o toque da madeira aveludada pela camada de cera de abelha. De vez em quando lá reclamo dos riscos e dos descuidos, mas é a vida. Gosto de ter um lar e não um museu.

 

Dantes as conversas (e as refeições), faziam-se à volta da mesa redonda. Aquela que nos colocava tão próximos, tão frente a frente e ainda sobrava espaço de chão para dançar. E que bailes! Às vezes o salão transformava-se em discoteca com luzinhas e tudo (o que vale é que temos os melhores vizinhos.) J Em dias de festa, por vezes, resgatava-se também a mesa comprida da oficina e ali ficava muitas vezes até à próxima celebração. Não tanto pela preguiça, mas mais pelo prolongar da sensação de festejar. Os habitantes mais novos diziam que ficava tão bem uma mesa grande. E eu que nem sou de sofás, nas sessões de cinema ficava em segunda fila, na plateia. Tinha ali uma localização estratégica na ponta daquela mesa onde o meu portátil encaixava tão bem e eu rentabilizava o tempo. Curioso, agora que temos a mesa grande não me sento lá com o computador. Vá-se lá saber porquê!?

 

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O marido começou logo a materializar a ideia da mesa grande e como não é de meias medidas mandou-se para os 3 metros e 60 centímetros. Eu ainda resisti pela dificuldade de despego das mesas redondas, mas só metade de mim votou contra, pelo que ela veio mesmo. É em madeira maciça, pinho americano (dizem que mais leve que o nacional, mas um peso bruto a meu ver na mesma e mais macia.) Formada por  4 tábuas a todo o comprido que os carpinteiros muito bem uniram. A base é formada por dois pés de máquinas de costura iguais à que já tínhamos na anterior. Essa era condição. Lá andámos nós a procurar por toda a internet (ainda bem que existe) e fomos a Lx buscá-las. O restante trabalho ficou por minha conta e risco. Lixar, pintar e tornar a lixar… Pintei o tampo em branco que lixei parcialmente até se verem alguns veios da madeira. Terminei com duas camadas de cera e por fim passei um pano seco para dar lustro. Estive quase, quase, a deixá-lo como um livro, cheio de frases escritas, mas terminou como uma folha em branco.

 

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Aquela trave acrescentámos nós e para dar maior segurança e apoio ao tão comprido tampo, depois de muitas voltas à mente e ao ambiente à nossa volta, o marido achou (literalmente), um cabide grande de pé que cortámos em pedaços e usámos para fazer o tal reforço. Para completar a obra, escrevi uma frase de cada um dos lados. Tinha de ser. Não foi em cima, foi em baixo.

 

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Há lá coisa melhor que uma mesa cheia com a família e amigos à sua volta, a partilharem histórias!?

10
Ago19

Candeia que vai à frente...

por maga rosa

… alumia duas vezes! – já dizia o ditado popular.

 

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E esta aqui vai “iluminar” o jardim das fadas. Foi a minha tarefa de hoje, tirar-lhe a ferrugem e dar-lhe cor. Cá em casa gostamos de objectos com história. Peças antigas que por muito simples que sejam, tratadas com o carinho e empenho que merecem, podem revelar grande beleza. E mais, são peças únicas! Deste candeeiro já lhe perdi a conta aos anos que está na nossa posse. Décadas. Penso que terá vindo da casa dos meus pais, a mesma casa onde vivi em solteira. Da casa de onde saí casada. Hoje deixou de ser a candeia com ferrugem pendurada na casa do fundo, para fazer parte de um projecto que me encanta e tem iluminado os meus dias. É a porta de entrada para um mundo de sonhos como a Alice no espelho. É o meu mundo encantado e o meu pequeno paraíso. É o meu recanto zen e inspirador. É a passagem para a oficina da maga.

 

21
Jun19

Solstício de Verão

por maga rosa

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Com muito ou pouco sol temos o Verão a chegar e a minha forma de receber e festejar o Solstício é pintando um colorido jardim na parede exterior do anexo da casa. Da minha oficina. À falta da presença da fotógrafa de serviço, cá vai uma selfie para registar o momento e o andamento dos trabalhos que vão continuar, mesmo com algumas pausas pelo meio. Por mim todo o tempo disponível seria para as tintas e pincéis, mas não me deixam. Ehehehe

 

Isto já é vício, mas um vício saudável que me faz tão bem à mente e à alma. Além de embelezar é terapêutico. Sendo eu uma filha da Primavera e a Maria das cores, o meu cantinho inspirador só podia ser um jardim multicor. Muitas mais paredes aguardam-me. Há lá tela melhor que as paredes da nossa própria casa!

 

Bem-vindo Verão (mas por mim podes ficar sempre assim, ameno!)

 

Por curiosidade, Caranguejo, o signo que marca o início do Verão, entra agora às 16h55. Parabéns para todos os nativos de Caranguejo! (Câncer para os nossos irmãos brasileiros).

25
Jul18

Pintura em sapateira

por maga rosa

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Das ideias no papel passei para a prática e meti mãos ao trabalho. A obra está concluída. Agora encontra-se à entrada de casa, lá ao fundo do corredor, lado a lado com obra mais antiga. Claro está que parte do projecto inicial foi suprimido, ou seja, ficou sem a escrita antes planeada. O composto de palavras, que seriam divididas e sobrepostas aos losangos. Lá se foi a frase bonita e inspiradora. Não se pode ter tudo e antes que estragasse o que já estava feito, fiquei-me por ali! :D

 

Ficou mais cleen é certo. Se melhor ou pior, não chegarei a saber. Mas, como nada é permanente, lá mais à frente num tempo ainda distante, logo se verá se a minha agora recente criação será tela para alguns caracteres.

 

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Há cerca de uns 17 anos comprámos vários móveis de madeira em cru (sem acabamentos), inclusive estas duas sapateiras. O meu trabalho foi terminá-los. A estas duas peças, uma dei-lhe uma pintura de base em branco e por cima aquele verniz colorido azul a imitar a ganga. Na outra, e que agora modifiquei, apenas lhe dei um acabamento com verniz normal incolor. O bicho da madeira entrou com ela e danificou-a na parte superior (mas isso é matéria para outro post) e eu nem aprecio mesmo nada móveis envernizados, pelo que estava mais do que na hora de a alterar.

 

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Esqueci-me de fotografar o antes, mas tem com o móvel já lixado e sem verniz e a cor não difere muito.

 

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Aqui, ainda o processo de acabamento estava na sua fase inicial. Fundo com uma demão de primário (branco) e exterior também com uma demão de tinta azul. Adoro esta tonalidade que ora parece azul, como verde ou cinza. Tudo depende da luz e do ângulo e dá-lhe um ar vintage.

 

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A face exterior das portas ganhou um axedrezado rústico que teve como base uma demão de cinza (neste caso misturei um pouco de preto em branco), que espalhei de forma pouco homogénea.

 

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Os losangos em azul (por cima da base cinzenta), foram feitos pelo método de stencil, mas limitei-me a cortar e pintar por cima do papel, sem recorrer a acetato. Para quem quiser entrar nestas aventuras, não esquecer de entre cada demão, lixar sempre!

Completei com uma fina e irregular camada em azul por cima e no final lixei com lixa de grão fino, mas sem muito cuidado, para dar aquele aspecto rústico.

 

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O interior ganhou um azulão para contrastar com a parte de fora. Só se vê ao abrir, mas ficou giro.

Para finalizar, usei cera incolor (de abelha, é o que dizem), que dei por duas vezes com uma boneca (trapo) e quando secou puxei o lustro com um pano seco e limpo. Ficou muito macio ao toque e a pintura protegida. Agora que descobri esta cera não quero outra coisa! eheheheh

 

Da oficina da maga para vocês,

     com votos de boas pinturas!

 

 

15
Jul18

Criatividade Nocturna

por maga rosa

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Há noites que teimam em ser dia mesmo que lá fora esteja escuro como breu. E há serões em que me deixo embalar pela criatividade e não há hora para parar. Não sei se é das ausências ou se do silêncio da noite, mas o corpo não quer cama e a mente fervilha. Ontem foi um desses dias, ou noite… Estive entretida com um novo projecto para o lar. Mais um. É só o esboço de uma ideia e como tal, sujeito a alterações e afinações...

 

💜

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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