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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

01
Mai20

Quarentena - dia 49

por maga rosa

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Para um mês de Maio mais doce, hoje a foto é de um favo de mel. Cá em casa optamos por comprar o mel (bem como o azeite) directamente ao produtor. Na última compra, por sinal um óptimo mel da zona de Vale de Abelha (tudo a ver), mas que nos foi trazido até nós, veio um miminho. Este favo. Recuei anos! Fui à minha infância e adolescência, quando o meu pai tinha colmeias. Pelo que me recordo era só para consumo da casa. Vi-me a espremer pedaços de favo, debruçada sobre um alguidar de barro e o mel a escorrer-me entre as mãos. Recordações doces!

 

É dos favos que se faz a cera para algumas utilidades domésticas e trabalhos manuais. Há muito que pus de lado os vernizes e o substituí por cera de abelha para dar o acabamento final nos meus móveis que restauro. É um factor protector da madeira, mas de toque suave e macio. Muito agradável. Abençoadas abelhas!

 

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🍀

10
Abr20

Quarentena - dia 27

por maga rosa

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O meu dia foi dedicado, em grande parte, a pincelar a minha Dama de Copas. Quando pinto fico tão absorta que até me esqueço de comer. Não fosse a barriga começar a “dar horas” e nem teria almoçado. Safou-me o esparguete com legumes assados no forno que tinha sobrado do jantar.

 

Pela tarde, enquanto fui pintando, da cozinha vinham os sons de tachos e demais utensílios e no final fui surpreendida pela refeição vegetariana que a minha filha preparou. Finalmente a embalagem de quinoa que eu tinha comprado ainda antes deste exílio forçado, saiu da despensa.

 

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Diz a minha filha que improvisou, mas que estava bem bom, não há dúvidas. Todos gostámos. Fiquei rendida em especial, à quinoa com grão, um prato nutritivo mas sem ser pesado e fresco.

 

Receita dos bolinhos

Lava-se a quinoa e de seguida coze-se em água temperada com sal durante 15 minutos. 1 copo de quinoa para 2 de água. No final escorre-se alguma água que ainda tenha ficado, se for o caso.

Junta-se cenoura ralada, salsa, tiras finas de pimento vermelho. Coloca-se em formas de queque e vai ao forno a 200º durante 20 a 30 minutos.

Fica bom com maionese ou um molho agridoce e salada. Nós comemos assim mesmo, sem nada.

 

Quinoa com grão

Faz-se um refogado com cebola, curgete e azeite, a que se junta a quinoa cozida, 1 lata de grão, salsa e cajus previamente torrados no forno. 

 

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Para sobremesa, fez um bolo de laranja. 

 

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A partir de hoje vou ter um novo local de onde escreverei estes post’s (se não levar o portátil para outro sítio qualquer da casa, é claro! rsrsrsr). Com tantas mudanças, a filha mais nova deixou para trás a secretária e o quarto dela passou a quarto das visitas e agora é também o meu cantinho da escrita. O escritório que é também closet, deixou de ser convidativo à escrita e na ponta da mesa das refeições de onde assistia tv nos intervalos entre os rasgos de criatividade, nem sempre permitia o isolamento necessário à concentração. 

 

🍀

22
Mar20

Quarentena - dia 9

por maga rosa

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Os dias sucedem-se e por vezes o calendário já se confunde nas nossas cabeças.

“Mas afinal que dia é hoje?” – ouço por aqui.

Só sei que já é o 9º dia de isolamento, número com forte energia espiritual. São os nove dias de orações das novenas e dos rituais para encaminhar as almas perdidas no caminho da luz. Nove pode ser o fim de um caminho mas também marca o ponto zero.

Nove é o último dígito simples. Já dizia Pitágoras que tudo no universo se mede em ciclos de 1 a 9. E o nove é o ponto mais alto e quem atinge esse nível está pronto para indicar o caminho aos outros…

 

Do nosso dia aqui por casa, hoje prefiro destacar as minhas ocupações culinárias, algo muito simples mas que serve perfeitamente para aproveitar várias sobras de legumes e com elas fazer uma salada de feijão. Eu prefiro cozer as leguminosas em casa e enlatados só para um momento de desenrasque ou então as famosas latinhas de atum, o que também fez parte desta refeição.

Costumo deixar o feijão (neste caso foi feijão frade), ou grão, de molho de véspera e na manhã seguinte deito fora essa água e junto uma nova onde irá cozer durante o tempo necessário. Juntei sal à cozedura, mas não em demasia para poder aproveitar esse líquido para fazer uma sopa.

A minha salada de feijão frade levou:

Feijão cozido.

Atum.

Cenoura e batata cozidas.

Um pedaço de couve-flor e um pequeno brócolo cozidos.

Pimento vermelho.

Salsa picada.

Azeitonas.

Pickles.

Azeite e umas gotas de vinagre de sidra.

 

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🍀

 

05
Dez19

A colheita deste ano

por maga rosa

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Há cinco anos tínhamos nós uma trepadeira que só não invadiu os quintais vizinhos porque não calhou. Ou porque nós não a deixámos esticar-se mais. O nosso quintal já por si uma autêntica selva, ficou que nem cenário de filme do Tarzan, com aquelas corriolas todas por ali a baloiçarem. Às vezes punha-me a espreitar através da vidraça da janela da cozinha para ver a Chita, mas a única coisa que vi foram as minhas gatas ou algum melro a voar de ramo para ramo e a saltitar no meio dos canteiros à procura de alguma minhoca. Houve até momentos em que tive a sensação de ouvir o famoso grito do galã, mas afinal era só o vento. Da nespereira transformada em chuchuzeiro, resultou a modéstia quantia de 230 quilos e mais meia dúzia de chuchus. Ou seriam pimpinelas?

 

Este ano demos permissão a um pezito para crescer, mas confinado a um daqueles canteiros estreitinhos que o marido construiu com o tijolo de burro dos vizinhos. Mesmo assim, entre ramos sobreviventes pendurados por cima do meu jardim das fadas e alguns que se escapuliram e esconderam no meio da árvore grande, colhemos bem uns 30 kg. Uns acabaram feitos em doce, outros repousam em metades no congelador para as sopas e uns poucos esperam (mas não esquecidos) no saco. Se me descuido, não tarda tenho uma selva dentro de casa, tal é a velocidade com que aquilo grela e se desenvolve.  

 

Podem ver a selva do outro ano aqui e aqui com a receita do doce de Chuchu.  

 

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12
Set19

Pão verde

por maga rosa

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Eu e as receitas andamos sempre numa espécie de jogo da apanhada com uma mistura de cabra-cega. Apanho uns ingredientes aqui, passo rente a outro acolá subtraindo-o ou substituindo-o. Subtraio gramas num, acrescento noutro. Dificilmente sigo à risca o que vem lá escrito.

 

Este pãozinho que ficou bem mais verde do que aparece na foto, foi o resultado de uma aventura culinária repentina, ontem ao final da tarde, para aproveitar as sobras de uma cuvete de manjericão que nos deram. A outra metade a primogénita usou-a para fazer pesto, aquele molho verde para massa tão apreciado pela outra filhota. Numa ingressão rápida ao chef Google, a primeira receita com manjericão que surgiu na minha frente, foi de pão. E eu a fazer uma ginástica hercúlea para cortar no pão (nem sempre eficaz, confesso), sou logo aliciada com uma imagem destas como podem ver aqui no petitchef e onde podem seguir a preceito todos os passos.

 

Para quem não tiver tempo (ou vontade) de ir ver a receita que me serviu de inspiração, deixo aqui a lista dos ingredientes:

 

3/4 xícara (chá) de leite morno

2 tabletes de fermento biológico (30 gr)

1 colher (sobremesa) de açúcar

2 ovos

1/2 xícara (chá) de folhas de manjericão

1 cebola pequena picada

1 colher (sobremesa) de orégãos

1 dente de alho picado

1 colher (sobremesa) de sal

1 1/2 colher (sopa) de margarina

500 gr de farinha de trigo

margarina para untar

1 gema para pincelar

gergelim para salpicar

 

Para começar, cortei logo no açúcar e no sal. Uma colher muito mal medida para cada um, que deve ter correspondido a meia colher de cada. Usei uma saqueta de fermento “fermipan” (fermento de padeiro em pó), que era o que havia cá em casa e misturei no leite e açúcar com colher em vez da liquidificadora. Como a nossa liquidificadora já se foi faz tempos, usei a varinha mágica para triturar os restantes ingredientes (excepto a farinha). Torci o nariz à ideia da cebola, pelo que acabei por usar uma bem pequenina, assim como um dente de alho também minúsculo, mas no final percebi que não fazia mal nenhum se fossem maiores. O meu fantástico pão não sabia nada aos ditos cujos. O manjericão também tinha bem mais do que meia chávena (foi a olho). Depois de uma papa feita com esta mistura, juntei-lhe a mistela do fermento no leite e só depois a farinha pouco a pouco envolvendo bem. Ficou na taça a crescer por meia hora. Findo este tempo coloquei a bola de massa na bancada enfarinhada e aí sim, dei-lhe umas voltas com as mãos, depois de as besuntar com óleo para não ficar tudo peganhento. Fez-me lembrar os tempos na aldeia, mas fui bem mais meiga com a minha bola de massa do que as mulheres com quem cresci a ver sovar o pão. Por cima, depois de pincelar com gema de ovo (uso as costas da colher), salpiquei com sementes de sésamo. Untei o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com margarina e farinha e deixei lá a massa a descansar por mais 20 minutos. Na hora de ligar o forno veio a dúvida: e a temperatura? Arrisquei 200 graus e foi o que bastou. Aos 40 minutos da receita original acrescentei mais 5, mas não era preciso.

 

Ah, esqueci-me de dizer que fiz só um pão apenas e não usei forma, mas ficou bem na mesma e muito macio por dentro e com um delicioso paladar a manjericão. Todos cá em casa gostaram e foram unânimes numa coisa… Podia juntar pedaços de nozes ou pinhões à massa!

 

🙏

07
Nov17

As cores da minha cozinha

por maga rosa
























Estas são as novas cores da minha cozinha. Bem, o azul da parede é um tom mais parecidocom aquele do título do meu blog, mas a máquina fotográfica modificou-o um pouco. Dependendo dos olhares, ora é um tom mais acinzentado, ora mais verde.Mas o que gosto mesmo, é que ficou com um “ar” mais vintage. Só lhe falta um daqueles frigoríficos de arestas arredondadas e cor vibrante (vermelho ou azul), que vi à venda numa certa loja, que custa os olhos da cara e o espaço interno nem é nada por aí além, mas são lindos, lindos… Qualquer dia ainda pinto o meu! Anos tem ele! Ahahah 
 
Numa fase em que pincelei de cores alegres todos os cantinhos (ou quase) aqui da casa, a parede externa da cozinha ganhou um amarelo torrado, já que dizem que é uma cor auxiliadora da digestão. E depois, é uma cor bem alegre! Houve quem na época não achasse muita piada, mas lá se habituou e agora até resistiu à ideia de mudança, quando a propus cá em casa… De vez em quando sabe bem mudar, nem que seja a decoração dos nossos aposentos.  
 
 
 
Mas (há sempre um mas!), para ficar assim alegre e cheia de vida, teve de passar por todo um processo que deu algum trabalho aqui à maga. Áh pois, é que aqui esta que vos escreve é “pau para toda a obra” como se costuma dizer! Antes de dar a nova cor, tapei o amarelo com branco para não alterar o novo tom escolhido, assim como também o tecto e parede acima do azulejo também precisou de pintura nova. 
 
 
Ela já foi assim toda branquinha, nos primeiros anos da sua existência. Branca, é como quem diz…Os armários já o foram, mas com o tempo ganharam um tom amarelado. É pena que isso aconteça em muitos materiais que têm como cor, o branco. 
 
 
 
Confeccionei uma nova cortina e pintei os vasos e suporte para as especiarias no mesmo tom de azul, mas isso é tema para os próximos “posts”…
 
A vontade foi de pintar também os armários, mas contive-me! eheheh
 
E foi na minha cozinha, na minha nova cozinha, que me inspirei para criar este novo visual do “maga rosa”, o meu querido cantinho na blogosfera. 
 
💖
                                                            Créditos de imagem: maga rosa
22
Out17

Momento picante do dia...

por maga rosa

 

…e se elas picam!
 
Hoje finalmente lá fui cortar as malaguetas que a vizinha deu e depois de ter distribuído algumas pelas casas da filha e do namorado da outra filha. Sobraram só quatro porque nem sou muita dada aos picantes e estas queimam que se farta!
 
Depois de picadinhas coloquei-as num frasco de vidro. Sementes também. Juntei-lhes óleo. Prefiro cozinhar com azeite, mas neste caso não é o mais indicado porque rança e o óleo de cozinha é uma melhor escolha para conservar e preservar os sabores. Depois, é só juntar uma colherzinha de chá do líquido na confecção dos pratos e é aquele toque extra que até vai acelerar o metabolismo!
 
 
Afinal sempre valeu a pena guardar as rolhas do champanhe do aniversário! :D
 
Ps. Se forem experimentar fazer isto, não façam como eu!... Usem luvas de cozinha, por favor! Horas depois e ainda sinto o ardor nas pontas dos dedos.

 

 
 

                                                                                                     Fotos da minha autoria.

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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