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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

29
Dez22

A casa nova

por maga rosa

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Dizia eu numa outra publicação que o fim do ano seria o limite. E foi!

Em finais de Novembro (de 2021), quando estávamos prestes a desistir, encontrámos o que é hoje o nosso novo lar. Um sítio onde me senti em casa desde a primeira visita. Um sítio que me fez dar asas à imaginação. Um sítio onde encontrei vizinhos inesperados mas muito especiais, por quem tenho um enorme carinho e a quem estou muito grata pela forma como nos receberam e têm tratado ao longo deste último ano. Pessoas que fizeram parte da minha infância e das minhas memórias. Vizinhos que são família.

 

A vida sabe o que faz. Ou o universo. Ou os deuses. Encarrega-se sempre de colocar tudo nos seus devidos lugares, por mais torto ou ingrato que seja o caminho. Lá diz o ditado, que, “Deus escreve direito por linhas tortas”. Este novo capítulo da nossa história foi escrito em cima de uma crise pandémica que veio dar um abanão à estabilidade e mudar mentalidades. 

 

A casa nova1.jpg                 

💜

08
Mar20

Em jeito de reflexão...

por maga rosa

Em jeito de reflexão....jpg

 

Já tive a minha fase feminista, pois claro, lá por volta dos 15 ou 16 anos, numa época em que se vivia com fervor a política, os direitos e tudo o mais. A democracia era uma coisa recente. Estávamos nos finais dos anos 70, início dos 80. Os jovens da minha idade tinham participação activa nas campanhas políticas e tudo era vivido com paixão. E era com paixão na voz que eu defendia os direitos das mulheres e a igualdade entre estas e os homens. Foram tantos os serões em que acabava sozinha com o meu pai em frente à tv, em conversas mais ou menos filosóficas e que não raras vezes resvalavam para um terreno minado. Começávamos tão bem, mas às tantas lá estávamos nós em acesa discussão, com um de cada lado da trincheira. Cada um com o seu ponto de vista. Já nem sei se ele era assim tão machista, ou se simplesmente gostava de ser do contra. Pelo menos nas nossas conversas. Que ele não era o suprassumo da paciência isso é um facto. Como naquela noite, já com todos na cama e mais uma vez nós a falar de tanta coisa e de nada. Assuntos mundanos. Filosóficos. Pontos de vista. A tv a passar qualquer coisa que já nem recordo… às vezes, quase sempre, eram filmes que víamos e as notícias. Também não tínhamos muita escolha, só havia dois canais. E nós, ou eu, às tantas estávamos a falar da (des)igualdade entre homens e mulheres. Devo referir que a tv encerrava às 23h30, pelo que também não passávamos a noite inteira no paleio. O encerrar da emissão marcava muitas vezes o fim das nossas conversas, quando as tínhamos. Daquela vez devo ter falado com demasiada paixão, só pode. Valeu-me uma tremenda bofetada, a única que me lembro do meu pai alguma vez me ter dado. É que nem era sobre nós e nem sobre ele. Eram só pontos de vista. E a nossa discussão acabou abruptamente, com cada um de nós a ir dormir a chorar. Talvez mais a chorar que a dormir. E eu com as lágrimas numa mistura de sabores a sal e sangue à conta do lábio rebentado pelas costas da mão pesada.

 

Hoje estou mais sensata e menos feminista, porque o que conta, não é quem tem mais direitos, quem manda mais, quem é mais e sim, que sejamos todos iguais mas respeitando as nossas diferenças. Que cada um seja o que quiser sem ter de pisar ninguém e nem morrer por isso. Hoje sou pela liberdade da individualidade, seja mulher ou seja homem.

 

Bem sei que se hoje posso falar assim é porque lá atrás, alguém sofreu e lutou para que as mulheres tivessem os mesmos direitos que os homens e o preço muitas vezes foi alto. Pagou-se até com a própria vida. E há ainda, algures por este mundo fora, muitas mulheres sem voz. Mulheres sombra.

 

A minha publicação de hoje vai para essas mulheres, em especial aquelas que ao longo dos tempos perderam a vida em busca de um pouco de dignidade e respeito. (mas sem festa).

 

                                                                                                               Imagem: Pinterest

 

 

15
Jun19

Sou uma mãe "babada"...

por maga rosa

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A minha menina. A minha Helena de Tróia.

 

Como sempre, cá estive eu mais uma vez plantada em frente à tv para a ver dançar…            

Este é um tema um pouco off-tópico, porque não trago nem as minhas artes manuais e nem as artes esotéricas, mas trago uma das minhas maiores obras. A minha filha. A mais nova das minhas duas princesas. Não nasceram em berço de ouro e nem usam coroa, mas são duas mulheres e tanto!

 

Hoje a festa foi a muitos quilómetros daqui, no norte do país, para um dos canais da tv portuguesa. E eu como fã número 1 ia lá perder tal coisa. Só tu, filha, para me fazeres ligar a televisão! 

 

Dizem que quem corre por gosto não cansa, mas cansa sim. Só que é uma estafa feliz que empresta um brilho especial ao olhar e dá alento à vida. Já dizia o poeta que é o sonho que comanda a vida e digo eu que uma vida sem sonhos não tem encanto. E aquele que consegue transformar os sonhos em objectivos e estes em concretizações, é um sortudo!

 

Não é por acaso que a minha Helena nasceu no dia da dança!

💙

 

21
Jan19

A minha sala de trabalho - pintura concluída

por maga rosa

A minha sala de trabalho - pinturas a pincel.jpg

 

A vida a cores tem outra graça e a minha (sala) ganhou outro encanto quando peguei nos pincéis e decidi fazer dela uma tela. Podem ver aqui e aqui o inicio desta obra, que demorou algum tempo até que a pudesse considerar finalizada, porque os pormenores são muitos e foi tudo pintado com pincel fino. Lápis só mesmo o de carvão para fazer os traços base, linhas estas que me conduziram ao longo de toda uma bela caminhada que me deixou mais experiente e com vontade de pintar mais e mais. E a ideia de mudar de casa, de trocar o mais interior pelo mais exterior, foi-se. Esfumou-se. Enquanto houver telas (paredes) em branco, a aventura faz-se aqui. Bem, não completamente, porque ainda tenho umas viagens por fazer…

 

A minha sala de trabalho - pinturas a pincel (2).j

 

Este é o meu local de trabalho, o meu atelier de artes esotéricas, a sala onde dou as consultas de tarot e astrologia.

 

A seguir à grande mandala seguiram-se outros círculos e o desenho no seu todo, forma uma roda astrológica. Cada pequeno desenho tem inscrito no seu interior, o símbolo de um signo. Apenas Peixes não está numa forma circular e sim numa Hamsa (ou mão de Fátima). E porquê? Porque é o signo mais esotérico de todos e aquele que estava na linha do horizonte no momento do meu nascimento. É o meu signo ascendente e faz todo o sentido que esteja lá no alto, no “Meio do Céu”, como se diz em astrologia.

 

Quem ali entra, (até agora sem excepção), pergunta-me o porquê do espaço no centro estar em branco. Ora, é onde eu me encaixo!

 

(Brincadeira! Já disse ali em cima que é uma roda astrológica, e como tal, tudo gira em torno de um centro em branco. Também lá podemos colocar os traços dos aspectos entre planetas, ou então os dados da pessoa para quem se faz o levantamento do mapa.)

 

A minha sala de trabalho - pinturas a pincel (4).j

 

A minha sala de trabalho - pinturas a pincel (1).j

 

A minha sala de trabalho - pinturas a pincel (3).j

 

Vejam as próximas publicações, onde irei colocar mais detalhes sobre cada desenho. Gostaria de ter registado todo o processo em vídeo para vos mostrar a “técnica” e tudo o mais, mas ainda não foi desta. Quem sabe num próximo trabalho…

 

Daqui, com óptimas vibrações energéticas,

a maga 🙏

 

09
Nov18

O progresso da minha mandala...

por maga rosa

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Não é assim que ela está agora, mas já esteve. A seu tempo irei publicar o resultado final. Foi todo um processo que me encantou, o de ir superando desafio atrás de desafio, a descoberta da minha mandala, pormenor atrás de pormenor e a descoberta de mim mesma. Percebi que posso fazer muito mais. Que sou capaz. E que adoro fazer arte. Sim, porque mesmo com todos os defeitos inerentes, é arte. Toda a criação é arte. E a imaginação é o limite (mesmo com algumas inspirações pelo meio, mas isso também faz parte do processo). E para mim, uma grande, mas grande inspiração, é a artista Alisa Burke!

 

Comecei por escolher o sítio na parede, meio que a olho e desenhei os círculos de forma um pouco rudimentar, com recurso a uma régua de 50 cm e um transferidor. Tem cerca de 1 metro por 1 metro. Não havia cá compassos e muito menos com aquele tamanho todo. No momento não pensei naquela forma tão básica, de atar um lápis na ponta de um cordel. Mas valeram-me os materiais (ainda cá andam alguns), que ficaram dos tempos de estudante das minhas filhas. E o que aprendi nas aulas de desenho. Afinal não esqueci tudo. Aquela técnica das proporções deu-me cá um jeitão para passar do desenho pequeno para a dimensão final. Usei a escala de 1 para 6 e folhas quadriculadas. Um centímetro corresponde a seis. Depois foi só passar para papel vegetal e decalcar com lápis de carvão na parede.

 

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Para os olhos mais críticos, eu bem sei que tem ali um erro de cálculo , mas a tomada é que não avisou que também queria fazer parte do desenho e acabou por ficar de esguelha. São pormenores. Podia ter apagado e voltar a desenhar os círculos bem alinhados com a tomada, mas arriscava a ficar com a parede toda borrada do lápis e essa ideia não me agradou (é que já ia na cercadura de lírios).

 

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Aquele pincel fino acompanhou-me ao longo de todo o processo da pintura. Pensei que o seu manuseio fosse mais difícil e o resultado, que nem sempre ficou perfeito, no seu todo agrada-me. Iniciei aquela relação um pouco a medo, mas no final ficámos amigos. 

 

O-progresso-da-minha-mandala2a.jpg

 

Podem ver o início de todo este processo, ainda em esboço, aqui.

 

                                                                                                   Créditos das fotos: maga rosa

08
Mar18

Dia da mulher, ou o dia da igualdade...

por maga rosa

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Um feliz dia para todas as pessoas, independentemente se são homens ou mulheres. Prefiro ver este dia como um marco na conquista de direitos pelos mais oprimidos, porque foi nesse sentido que as nossas antepassadas lutaram e algumas delas com o preço das próprias vidas.

 

Dia 8 de Março bem que poderia chamar-se de “Dia internacional da igualdade”, isso sim!

 

Em alguns países a igualdade ainda é uma utopia e está bem longe de algum dia se tornar realidade, infelizmente, mas tendo em conta o muito que já se conquistou na outra parte, (e ao contrário de muitas opiniões) há que festejar sim! Mas, não naquele sentido de eterna “guerra dos sexos”. Como se hoje, nós mulheres pudéssemos tudo, mas só por hoje…E até os homens são uns queridos (alguns são mesmo!), esquecem que são uns brutos, enchem-nos de flores e palavras bonitas, mas só hoje…

 

Que o viver em democracia, donos de nós mesmos e livres de todo o tipo de autoritarismos e desrespeitos, chegue a todos os lugares do mundo, é o meu desejo para hoje e todos os dias!    

 

          

                                                                                       Imagem: Pinterest (desconheço a autoria)

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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