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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

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16
Set21

Afinal o que é isso de ser negacionista?

por maga rosa

Afinal o que é ser negacionista.jpg

 

Nunca uma palavra foi tão dita e escrita como esta. Nunca uma palavra fez tantas manchetes de jornais. Mas afinal o que é ser negacionista?

Diz no dicionário: “Que é quem nega ou não reconhece como verdadeiro um facto ou um conceito que pode ser verificado empiricamente.”

 

Então vamos lá a ver se nos entendemos:

 

1- Eu acredito que o vírus sars-cov-2 existe, sendo assim, já não sou negacionista.

Não acredito é nos números que nos passam. Tenho conhecimento de situações que me fazem crer que os números sobre mortes covid não correspondem à realidade. É o caso daquela situação em que foram pedir a familiares do falecido para deixarem pôr como morte covid, sem o ser. Estes nossos vizinhos não permitiram. Mas e noutros casos? Todos se revoltaram? Todos disseram que não? Duvido!

Ou aquele caso da funcionária que viu entrar no hospital uma idosa com teste negativo ao sars-cov-2, que pouco depois faleceu e foi dada como morte covid. Nem os familiares puderam fazer-lhe o funeral condignamente. A dita funcionária revoltou-se, mas calou-se. Acredito que haja medo de represálias. Estes tempos são duros. Os empregos já não têm a estabilidade de outrora. E assim se vão calando verdades. Assim se vão adulterando números. Os mesmos números que há ano e meio assustam tanta gente.

 

2- Eu acredito em vacinas, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é numa injecção feita à pressa (seja por outros interesses ou por pressão) sem tempo suficiente para verificar os efeitos adversos no ser humano a médio e longo prazo (não acredito que em semanas ou meia dúzia de meses isso fosse possível) e que foi apenas autorizada em contexto de pandemia, ou seja, para uso emergencial. Os ensaios continuam por mais uns 2 anos. Dá-se e depois logo se vê. Como podem afirmar que ela é segura?!

E não me venham dizer que também levei a do sarampo (que não levei, tive sarampo e estou aqui viva e de saúde), que não é a mesma coisa. Não tem comparação possível. A do sarampo leva-se uma vez e fica-se imune para o resto da vida. Foi assim que praticamente erradicaram essa e outras doenças. Era o que eles pensavam inicialmente e que apregoavam, mas pelo caminho foram mudando o discurso para “ah, não dá imunidade, e só protege da doença grave e da morte”. A sério?! No máximo podem compará-la à da gripe. Leva-se todos os anos, mas as gripes não desaparecem (excepto este ano).

 

3- Eu acredito na ciência, sendo assim já não sou negacionista.

Não acredito é na bondade e altruísmo de certas mentes iluminadas que estão por trás dela. Nem quando a ciência e a política se misturam. A bomba atómica também nasceu da ciência e no entanto matou tantos inocentes quando foi largada no Japão, durante a 2ª guerra mundial.

 

4- Eu tenho cumprido as regras que nos foram impostas, sendo assim já não sou negacionista.

Fiquei confinada como nos pediram. Foram 51 dias seguidos sem sair de casa (a breve fuga de carro para o campo, longe de pessoas, para os da casa festejarem o aniversário da primogénita a andar de bicicleta durante uma meia horita, não conta). As compras fazia-as a filha para nos proteger a nós, os cotas. Tudo era desinfectado. Os produtos não perecíveis ficavam em quarentena num canto da despensa. O calçado vindo da rua não passada da entrada. Nem as visitas.

 

Até perceber que me estavam a pôr doente…

 

Foram 15 dias atrás de 15 dias e assim se passou 2020. Demasiados 15 dias fechados. E a nossa imunidade natural como fica? Até hoje não vi ninguém nos media a dar indicações de como melhorar o sistema imunitário. Não será uma boa imunidade meio caminho andado para combater o vírus com sucesso? (não só este, mas outros também)

 

E a máscara? Ninguém me pode acusar de não a usar. Se é saudável? (é tanto quanto o é respirarmos Co2 por horas seguidas). Não me peçam é para a meter na frente da boca quando vou sozinha na rua, ou nas minhas caminhadas. Nem dentro do carro, ou a andar de bicicleta. Tenho visto tanta atrocidade, e ainda me olham de lado por não estar a fazer o mesmo. Os mesmos que depois vão largando as máscaras aqui e ali, no chão. Antes de mandarem o pessoal tapar a boca e o nariz, deviam ter feito uns cursos a ensinar como se faz. Se a uso correctamente? Se calhar não. Nem eu nem ninguém.

 

Agora dizem que deixou de ser obrigatória.

 

Dizia o artigo 3º da Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro, que:

É obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável.” – não dizia que era para usar sempre e em todo o lugar.

Excepção:

Alínea “bQuando o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar;” – aqui enquadra-se o desporto, o que inclui as caminhadas.

 

Se é para continuar a ser usada quando não dá para manter o distanciamento, então não mudou nada. É mais areia para os nossos olhos!

 

Quem me segue no facebook conhece o meu ponto de vista, pelos artigos que vou partilhando. Sabe a minha opinião no que respeita à vacinação em crianças e adolescentes. Sabe que sou contra o certificado de vacinação, que não protege de coisa nenhuma.

Já me disseram até, que estou a comprar uma guerra, mas então que seja. Só não me peçam para enterrar a cabeça na areia como a avestruz e fazer de contas que está tudo certo, porque não está!

Mas pior ainda que os atentados que vou assistindo à CONSTITUIÇÃO, é a falta de humanismo, de empatia, de respeito, que vejo entre os meus semelhantes. Li algures que isto tudo foi planeado e que uma guerra civil fazia parte desses planos… Não quero ir tão longe, não creio, ou não quero acreditar, mas que há já uma enorme divisão nas populações, isso é um facto. Basta ler os comentários nas redes sociais. É assustador.

 

Sempre fui uma optimista e dizia uma das minhas filhas que eu via o mundo muito cor-de-rosa, mas confesso que estou a um passo de perder a fé na humanidade, o que me deixa muito triste.

A vontade às vezes, é de vender a casa (que está mesmo à venda) e de comprar uma quinta vedada e fechada e ficar por lá durante a próxima década, tal qual o Robinson Crusoé, sem tv (que já não via há anos), e nem internet, a cultivar legumes biológicos, longe de tudo e de todos.

 

Mas enquanto não eremito de vez, cá vou lutando, (ou tentando), à minha maneira, contra aquilo que eu considero errado e procurando manter a esperança de que um dia a humanidade acorda deste pesadelo, melhor e mais unida.

 

                                                                                   Imagem (pinturas maga rosa)

30
Abr20

Quarentena - dia 48

por maga rosa

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Hoje é o último dia de Abril. Quase dois meses desde que tivemos o primeiro caso em Portugal. Mais de mês e meio de isolamento social e a viver um dia de cada vez, sempre na expectativa do que viria a seguir. E assim segue, na expectativa do que virá depois do levantamento do estado de emergência. A aguardar o desenrolar dos próximos dias e das próximas semanas. A observar.

 

🍀

05
Abr20

Quarentena - dia 22

por maga rosa

Quarentena - dia22.jpg

 

O Sol anda a brincar às escondidas connosco, só pode. Ainda ontem esteve um dia tão bom, tão agradável. Tão convidativo. Talvez o problema esteja aí mesmo, os dias não podem ser demasiado convidativos e a natureza sabe disso. E também sabe que o ser humano é sem noção e sem respeito uns pelos outros e pelo ambiente à nossa volta.

 

Quanto mais sol e mais convidativo estiver o tempo, mais a vontade de sair de casa nós temos. E os sem noção não se limitam à vontade de… Eles vão mesmo. E é vê-los a fazer fila nas saídas das cidades. A passear. A conversar em grupinhos. A socializar como se estivesse tudo bem. Mas não está. E tão depressa não vai estar se continuarem a fazer ouvidos moucos às recomendações.

 

Qual será a parte do #fiquem em casa que ainda não perceberam?

 

Para quem não sabe, ou não quer saber, fica o conselho para que pesquisem sobre a gripe espanhola de 1918. A famosa pneumónica. Há até um documentário sobre o assunto. Pesquisem. Leiam. Informem-se. E depois concluam se querem que desta vez seja igual, com milhões de mortes por todo o lado.

 

E não, não vai ficar tudo bem!! (Pelo menos, não para aqueles que vão morrendo, ou que ficam com sequelas em consequência da infecção pelo covid-19.)

 

O meu texto de hoje vai para os SEM NOÇÃO.

 

 🍀                       

                                                               (Foto retirada do google)

02
Abr20

Quarentena - dia 19

por maga rosa

Quarentena - dia 19.jpg

Décimo nono dia de isolamento em casa e tudo a acontecer lá fora. É lá fora que se decidem destinos e se traçam estratégias, um pouco em cima do joelho, procurando antecipar-se no tempo e nos acontecimentos. Muitas vezes às cegas, ou olhando para o lado no que toca à prevenção do próximo. Não é fácil, nada disto é fácil. Quando não existem os meios, muitas vezes prefere-se fazer de conta de que não são precisos. O que importa é o todo e cada um que se desenrasque… Somos todos humanos e esta tragédia não veio com livro de instruções, é o que é.

 

A Diana foi recrutada à última da hora e amanhã lá vai ela, entregue a si mesma (é assim em qualquer guerra), para o bem colectivo.

 

Um dia de cada vez. Hoje já é passado. Veremos o que o amanhã nos reserva.

🍀

20
Mar20

Quarentena - dia 7

por maga rosa

Quarentena - dia 7.jpg

 

Hoje foi o primeiro dia da Primavera, a minha estação preferida e com ela veio a chuva mesmo a pedir para que se fique em casa. Lá fora a água cai, lava e leva tudo o que é ruim para fora das nossas vidas. Assim creio. A natureza é sábia e este dia que marca o início de um novo ciclo é um sinal de esperança.

 

Cá em casa, hoje, só o genro saiu para trabalhar. A menina da padaria teve folga. Cada um fez o que pôde para se manter ocupado. No r/chão encontrei o marido num intercâmbio musical com alguém do outro lado da tela do telemóvel. Na varanda do 1º andar a filha meditava ao som da chuva e de um vídeo gravado por uma conhecida e querida professora de Yoga. Subi ao sótão e assisti à filha mais nova a fazer uma aula de zumba de uma professora em directo.

 

Não, o mundo não está perdido. Ainda há esperança para a humanidade. Cada um através das redes sociais tenta chegar aos outros e dar um pouco de si. Todos separados, mas tão próximos. São dádivas feitas com o coração e o isolamento social torna-se menos duro. É desta vibração que a humanidade precisa. 

 

O serão prosseguiu com o marido, que é músico, a cantar em directo para um jornal online aqui da zona. Foi um momento bonito e animado e tenho a certeza que quem estava do outro lado, nas suas casas, se sentiu menos só.

 

🍀

15
Mar20

Quarentena - dia 2

por maga rosa

Quarentena - dia 2a.jpg

 

Hoje foi dia de continuar a tratar do quintal à semelhança de ontem.

 

É o que se pode chamar de ir para fora cá dentro. O marido e o genro entretiveram-se a limpar uns ramos da nespereira e o chão do nosso pedacinho de verde. Foi limpar, sujar, limpar… E a saga vai continuar nos próximos dias. Da minha parte, deu-me para ir começar a organizar a arrecadação da oficina, tarefa à qual se juntou o marido. A ameaça de chuva interrompeu-nos mas amanhã também é dia. E nos seguintes também.

 

Enquanto isso, lá fora tínhamos uma das filhas a trabalhar para que os bens essenciais não faltem nas mesas. É estranho, como uma simples ida à rua agora nos parece algo tão complexo e que requer tanta logística. É a soma de estratégias para evitar voltar contaminados para casa, subtraindo contactos sociais e aumentando em cuidados redobrados. Parece coisa de filme. Se ao menos desse para desligar a tv quando nos fartássemos. Ou o covid-19 fosse como nos mostram as imagens, aquelas bolinhas com excrescências que mais parecem cravos-da-índia espetados, mas do tamanho de laranjas. Quando viessem directas a nós, só tínhamos que nos desviar.

 

A outra filha e respectivo boyfriend numa tentativa de fugir da civilização foram respirar o ar do campo. Pelos tapetes de Yoga e pelos vídeos que vi dos dois, tenho a certeza que a natureza lhes fez muito bem e mantiveram o corona à distância.

 

Depois seguiu-se a saga dos filmes. Houve quem preferisse ir descansar cedo porque amanhã tem de trabalhar e estes dias têm sido duros. Eu fiquei a ver a Maléfica em segunda fila, enquanto escrevo este texto para o blog.

 

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🍀

22
Fev20

Céu em Fogo

por maga rosa

 

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Benditas ciclovias. Desde que foram construídas que se vêem cada vez mais pessoas a ganhar a prática de caminhar. Por aqui pelo menos é assim. Tem dias em que faço o caminho solitária, pela manhãzinha, hora boa para pôr os pensamentos em dia. Aqui e ali vou-me cruzando com outros caminhantes que passam a passo rápido, a pares ou a solo.

 

Mas é ao fim de tarde, há hora em que o marido faz o seu percurso e puxa pelos meus limites, que somos presenteados com um belo pôr-do-sol. No outro dia o Sol ofereceu-nos a mais bela das pinturas, um céu em fogo a adivinhar um dia seguinte bem quente e com uns efeitos especiais produzidos por umas nuvens passageiras.

 

Ontem não resisti e segui de máquina ao pescoço. Desta vez não queria perder a oportunidade de eternizar tão belo momento, mas fui traída. O céu só estava a meio fogo e foram-se os efeitos especiais.

 

Na próxima vez adianto os ponteiros do relógio para chegar a tempo e o céu que prepare as suas melhores vestes porque vou lá estar em primeira fila!

 

céu de fogo2.jpg

 

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Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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