O sonho é o alimento da alma
Em tempos de contenção faz-se a festa com os da casa.
A minha mãe faz anos a 31 pelo que não se livra do tema das bruxas. Este ano a festa foi a dobrar. Foi 2 em 1.
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Em tempos de contenção faz-se a festa com os da casa.
A minha mãe faz anos a 31 pelo que não se livra do tema das bruxas. Este ano a festa foi a dobrar. Foi 2 em 1.
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Hoje, esta que vos escreve completa mais uma primavera. E eu que gosto tanto de primaveras!
Para festejar resolvi lançar um desafio na página de facebook com o mesmo nome do blog.
Partilho aqui convosco as regras do jogo, para quem queira lá entrar e participar.
“Hoje a maga faz anos mas quem ganha presente será um de vocês. Para comemorar, vou sortear uma consulta de tarot online (em privado, é claro) entre aqueles que seguem esta página.
As condições para participarem são as seguintes:
- Gostarem da página (terem seleccionado o “gostei” lá no cimo da página)
- Deixarem comentário nesta publicação (Só contam os comentários feitos nesta página)
- Partilharem
- Participações só até dia 07 de Maio às 12h00
- Atribuirei um número a cada participante e o resultado do sorteio será anunciado às 17 horas do dia 07”
Grata pela vossa presença!
O dia de hoje foi cheio de surpresas. Que a Helena tenha feito anos, isso não é surpresa nenhuma. Há 26 anos que sei que este é o dia dela e é um dia sempre especial (pelo menos para mim). E que tem boas amigas também não é surpresa nenhuma. Ela é uma boa menina pelo que ter boas pessoas à sua volta é perfeitamente natural. Nós atraímos na medida daquilo que emitimos. Se a vibração é boa, só podemos atrair boas pessoas. Agora, descobrir que a Milka (a nossa cadelinha) sabe ler, isso sim foi uma tremenda surpresa. Então não é que ela olhou para a caixa dos chocolates da Milka e achou que era para ela? Viu o nome dela na tampa da caixa e vá de abrir e lamber os corações doces. Pudera, são tão bons!
Bem, estou a contar-vos isto como alerta. Todo o cuidado é pouco no que toca a chocolates e cães. O chocolate é altamente tóxico para estes animais e não pudemos facilitar de modo algum. No caso, a Helena distraiu-se por breves momentos deixando a caixa em cima da cama e quando olhou, a sua amiguinha tinha levantado a tampa e possivelmente comido um e lambido uns tantos. Já só a viu a lamber a boca. Entrou em pânico e telefonou à amiga que trabalha numa veterinária, que por sua vez ligou à patroa. Felizmente foi tudo muito rápido e tivemos alguém a aconselhar-nos o que fazer. Meti-lhe uma colher de sal pela boca dentro e ela nem um minuto depois e estava a vomitar o que tinha comido. Não houve consequências, felizmente. Fica o alerta para quem está desse lado. Não facilitem com os vossos amigos de 4 patas. Chocolate pode fazer muito mal aos cães.
Para terminar o dia em beleza, ao sair à porta de casa, a filhota teve uma bonita surpresa (a juntar a outras que tinha tido pela manhã). Encontrou um bolo à porta, o carro decorado com balões e um enorme peluche lá dentro. E escondidas atrás de um carro, as duas amigas (e colegas da dança) que lhe prepararam a surpresa com a ajuda da irmã. Um gesto muito bonito, sobretudo num momento como este, em que nos pedem afastamento social. E sim, elas mantiveram-se afastadas. Não houve abraços e beijinhos, eu vi da varanda. No fim de contas, são as relações humanas (e não só humanas), que contam. São os gestos de carinho. As pequenas atenções. O tentar fazer os outros felizes. É isso o mais importante. É isso que faz a vida valer a pena. Nós não somos uma ilha deserta.
🍀
Há lugares que dispensam apresentações e este é um deles. Belo, mas selvagem o suficiente para não se tornar um lugar comum e assim continuar a ser um pequeno paraíso na terra. Ali sentimo-nos uns autênticos Robinsons Crosue.
A minha Helena de Tróia faz anos amanhã, mas astrologicamente foi hoje o dia certo. Aquele momento, depois do Sol dar a volta completa aos signos todos e tornar a passar no mesmo ponto onde esteve há 26 anos, quando ela respirou o nosso ar pela primeira vez. Raramente acontece na mesma hora do nascimento. Pode até ser um dia antes ou um dia depois. Desta vez, para ela, foi às 8 e tal da manhã. Esta noite será a data e hora oficial, a do calendário.
Hoje a minha irmã fez anos (sim fez, porque nasceu ao mesmo tempo que o Sol, logo pela manhã bem cedinho). Estamos longe, pelo que a quarentena é feita cada qual na sua casa e em países diferentes, mas sempre perto do coração. Em tempos, (ela é emigrante desde muito novinha, faz jus a um mapa tão aventureiro, tão de signo Carneiro), quando uma ficava doente, a outra à distância também ficava. Com os anos isso deixou de ser tão notório, é certo. Às vezes eu sentia-a a minha gémea sem o sermos e mesmo tendo personalidades tão diferentes. O tempo de uma vida partilhado em conjunto limita-se às férias possíveis. Ano após ano. É o que há. Este ano parece-me que nem isso. Este vírus veio para trocar as voltas a todos, não há dúvida. Resta-nos aceitar e agradecer pelo que já nos foi permitido viver em conjunto e ter esperança que para o ano vai ser melhor.
Hoje foi mais um dia fechada em casa, mas o meu pensamento andou longe, a muitas milhas daqui…
🍀
Hoje a minha querida filha Diana fez anos.
Não foi o melhor aniversário que já teve, mas foi o possível. O jantar fora entre família e amigos para comemorar ficou-se pelos cinco da casa, mas em casa. Hoje mais pareceu “as aventuras dos cinco”, como aquela série de livros que tanto sucesso fez em tempos.
Há associações engraçadas e aos anos dela, sempre associou gelatina de morango. Não é muito exigente, ou então a mãe foi demasiado repetitiva eheheheh. Hoje, arranjou-se um pacotito da de tutti-fruti na despensa, mas para compensar a falta da cor vermelha, teve direito a uns quartos de morangos por cima.
Por sorte, vivemos numa pequena cidade com campo à volta, pelo que nem é difícil fugir do contacto com outros humanos, se formos de carro. E foi o que fizemos hoje para a nossa menina ter um dia minimamente especial. Deu para desanuviar e gastar alguma energia. Ainda esfolei um joelho, mas isso é o menos importante.
No final do dia ainda ganhou um bolo de ló com cobertura de chocolate feito pelo namorado. Deliciámo-nos.
É nas coisas simples que reside o segredo para a felicidade.
🍀
Da vontade de me meter à estrada sem planos e nem destino, acabei a festejar o aniversário a dois à beira mar, que é um porto sempre seguro para a minha alma. Por coincidência (ou nem por isso, que eu cá acredito mais em sinais), era dia dos homens do mar, pelo que fomos recebidos com pompa e circunstância com direito a desfile e buzinadelas dos barcos engalanados. Foi dia de festa para todos.
E que bem que me soube a caminhada pela areia, mesmo levando um baptismo de água salgada ténis adentro. Vim de lá com as energias lavadas e renovadas.
O (meu) dia terminou com uma pequena celebração entre a família residente, nada programada, mas que no final encaixou perfeitamente. Há celebrações a dobrar que vêm mesmo a calhar e esta foi uma delas.
(Para quem não queria bolo… Não só soprei as velas, como ainda dei por mim a formular o desejo da praxe debaixo da mesa)
E o champanhe guardado há séculos por descuido, fez pendant com o mini-bolinho trazido pela filhota. Vá lá que ainda borbulhava!
Não posso terminar sem escrever sobre o meu sonho da noite anterior ao aniversário, uma daquelas coincidências que são tudo menos acasos e que nos deixam a pensar.
Sonhei que fazia anos. Ia numa rua qualquer e ao passar a uma porta recuei e entrei. Talvez fosse a minha casa. A minha irmã (que tinha vindo cá) e as minhas duas filhas prepararam-me uma surpresa. E que surpresa! Havia flores. Um rasto de flores desde a entrada até à outra ponta da sala. No chão uma fileira de cabeças de flores coloridas, umas com pé, outras cortadas rente, mas de muitas espécies diferentes. Não resisti e segui o caminho de flores até junto da mesa. Em cima desta estava um envelope grande que não cheguei a abrir porque acordei. O que será que continha?
De manhã, desci as escadas e sorri ao ver a caneca com o ramo de flores em cima da mesa… Não era um caminho de flores e nem sequer estavam no chão, mas existiam. Tinham sido as minhas filhas enquanto eu dormia…
Querem saber o que tinha dentro do envelope?
Um dia talvez vos conte…
É que afinal havia mesmo um envelope, apenas bem mais pequenino e cor-de-rosa, surpresa das filhotas.
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ps. as fotos do carro e na praia foram tiradas com telemóvel ( como escrevi acima, fui sem planos e sem rotas, pelo que a máquina fotográfica com que fotografo habitualmente ficou em casa).
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