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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

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30
Mai23

O primeiro encontro

por maga rosa

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Faz hoje anos que começou a nossa bonita história. Trinta e nove. O dobro +1 daqueles que eu tinha. (Re) conhecemo-nos no meu mês. Foi um encontro de almas amigas, ou almas amores, só pode. Não almas gémeas porque não somos iguais. Completamo-nos isso sim. Gostámo-nos e continuamos a gostar-nos. Um do outro. De nós. E de nós mesmos. Passou-se uma vida, mas parece que foi ontem, que bati com os olhos no rapaz loirinho de farda. Os meus olhos encantaram-se e o coração também.

Pena que as fotografias do dito jardim encantado só as tenho na minha cabeça. São memórias vivas, com movimento e cheiro e a cores bem marcantes. Actualmente é um jardim minimalista. Sem flores. Com cores quase monocromáticas. Estranhamente, continua a não fazer parte do meu arquivo fotográfico. Mas uma coisa está igual, o tempo. E isso remeteu-me para as ditas alterações climáticas… Foi um mês de sol, lembro-me bem. Neste dia, há 39 anos, literalmente, um raio de sol iluminou aquele que viria a ser meu namorado dias depois e marido no ano seguinte. Combinámos encontrar-nos 3 dias depois, que por mão do destino passou a terceiro encontro e não segundo… No grande dia, naquele com encontro marcado, choveu e fiquei com a roupa colada ao corpo por duas vezes. Não fosse a febre da juventude e a falta de telemóveis e teria voltado para casa. Naquele tempo as comunicações faziam-se por telepatia, mas pela via das dúvidas, achei melhor não faltar ao encontro. Queríamos, tanto eu como ele, mas sabe-se lá se a nossa história teria acabado ainda antes de começar.  

07
Mar23

Cinco tostões de gente

por maga rosa

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Mulherzinha em ponto pequeno. Cinco tostões de gente, mas enorme nas nossas vidas.

Dois anos feitos no Sábado. A nossa menina está crescida. Dois, um número pequeno mas que revela já uma grande maturidade. Come sozinha desde muito pequenina. Calça-se sem ajuda. Todos os dias nos surpreende com pormenores e em atitudes. E eu, avó babada que sou, fico com um ego gigante. Bem sei que fosse ela menos inteligente, menos esperta, menos tudo, eu seria sempre uma avó enternecida e embebecida.

Enche-me de beijos quando aqui vem. Beijos doces e repenicados. E que abracinhos tão bons vêm dos seus pequenos braços. Gosta de me fazer festinhas na cara. É um doce esta minha menina. Ou melhor, agri-doce (mas mais doce que agri, é certo). Um doce salgado. Doce de lima ou limão como eu gosto.

Peixinhos com ascendente Escorpião. Quanta sensibilidade e percepção!

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                                                                      💖

01
Set22

Quem sai aos seus...

por maga rosa

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Tal avô, tal neta.

Dêem-lhe música e ela fica feliz. Há uns meses descobriu a viola pequenina (cavaquinho) no alto de um móvel e não descansou enquanto o avô não lha deu. E ele, não resistiu à insistência da sua menina. Volta e meia e é isto. Corda para as mãos da menina do seu avô. Ou teclas. E ela vibra. E faz coro com ele.

Estes “cinco tostões de gente” enchem a casa, o nosso coração e o orgulho (já sem falar no tempo). E toda ela é música. Quando sai connosco, no banco do meio da carrinha, vai e volta a cantar.

Ela toca. Ela canta. Ela dança. Ela faz de bateria qualquer superfície que encontre enquanto trauteia uma música que lhe tenha ficado no ouvido.

Esta é a menina do seu avô. 

 

Ps. Estas fotos já têm 3 meses e o texto quase outro tanto mas continua sempre actual, mesmo que a menina do seu avô, no mês de Agosto tenha estado muito menos tempo connosco. 

 

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Aqui, estava ela a cantar (foto acima).

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01
Ago22

Empoderamento feminino - a despedida de solteira

por maga rosa

 

Empoderamento feminino - a despedida de solteira3.

Foram os anões strippers. Foi a subida ao inferno e a tempestade das areias do deserto. E os desportos radicais. E o espírito da floresta. Só que não…

Foi uma despedida de solteira bem zen!

Mas a imaginação e as boas energias estiveram em alta. A caminhada que era para ser, não foi, mas ainda bem porque o piso não estava para essas coisas. Bastou-nos o pó que engolimos de e para o carro e a lama no para-brisas. A natureza tem tanto de fantástica como de traiçoeira (muitas vezes pela mão do ser humano, como é óbvio). E ali naquele cantinho encantado, as árvores falam connosco. A mãe natureza acolhe-nos no seu ventre. A descida até à cascata fez-me sentir isso mesmo, a ida ao ventre da mãe.

Começámos por uma aula de ioga conduzida pela noiva, que terminou com uma ida ao futuro no relaxamento. Um círculo de nove mulheres. O número não foi propositado, mas calhou assim. Haverá número mais esotérico que este?! O ritual que se seguiu levou a noiva numa travessia para a outra margem, para plantar a semente do amor e de uma nova vida. Não é que ela não saiba já como é, mas que foi bonito foi. E o simbolismo de todo e qualquer ritual tem sempre impacto. Nove mulheres em comunhão com a natureza e umas com as outras. Não faltaram as fotos da praxe, que aquele pedaço de paraíso quase virgem apela a isso. Houve a entrega de pequenos objetos para dar sorte e o meu, pintado à véspera com o pouco que ainda resta nesta casa, teve até o traço da pequena Benedita. Não há registos fotográficos da obra mas foi feito com amor e carinho, para que as pedras que a minha menina encontrar na sua caminhada se transformem em flores.

Por fim, estas almas famintas e sedentas de comida e bebida, tiveram direito ao seu picnic.

Para quem ficou, a festa continuou até ao entardecer. Para quem subiu a falésia mais cedo, arrependeu-se.

Lá em baixo o paraíso. Cá em cima o inferno! Enquanto uma de nós ficou para trás a abraçar as árvores, as outras pareciam sardinhas a assar na brasa (como diz uma das meninas minha companheira de viagem). E a chave do carro que tinha ficado para trás. E a poeira abrasadora que nos queria engolir. E as sombras que não existiam. E o carro que ficou a aquecer ao sol. Cinquenta graus no mínimo. Nunca um aparelho de ar condicionado foi tão desejado e levou tanto tempo para funcionar. Já no fim da estrada de terra. E eu que abria e fechava a janela numa tentativa vã de não sufocar, enquanto pelo canto do olho ia verificando se as do banco traseiro ainda respiravam. Ainda bem que a minha querida condutora não perdeu o sangue frio e nos tirou dali, sem nos mandar pela ribanceira abaixo.

 

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💗

27
Out21

Os meus "cadilhos"

por maga rosa

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Dizia-se noutros tempos que filhos são cadilhos. Como aqueles xailes que se colocavam em torno dos ombros ou à cintura, como adorno e forma de agasalho. Que envolviam os corpos em jeito de abraço aconchegante e os cadilhos pendem e se prendem em nós difíceis de desatar. Filhos são tudo isso. São cadilhos que se penduram em nós. Que nos envolvem. Que nos abraçam. São uma extensão de nós.

 

Domingo foi dia de televisão. Foi mais um dia de dança para a minha bela Helena. E foi dia da família, em forma de excursão, assistir ao vivo. As tardes de Domingo, ou de alguns, são minhas e dela. Ela dá o corpo ao manifesto, quer dizer, ao palco e às Câmaras e eu cá à distância, colada ao ecrã (não da tv mas do computador), vibro pela minha menina. Coisas de mãe. Por mais que os filhos cresçam e ganhem asas, são sempre nossos.

 

A festa fez-se relativamente perto daqui, na bonita e enigmática vila de Constância, onde, dizem, Camões chegou a ter residência.

 

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04
Abr21

A Benedita

por maga rosa

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Faz hoje um mês que fomos agraciados com o estatuto de avós e foi por pouco que a Benedita não veio a este mundo a 5 como a avó. Não foi a 5, mas foi a 4 que também é um bom número (são todos, mas para cada um de nós há sempre uns mais especiais que outros). Muitos acontecimentos importantes na minha vida estiveram ligados ao número quatro. Energeticamente é um número de estabilidade, de fazer as fundações e os pilares que darão a estrutura necessária. E foi num dia 4 que eu e o avô dela selamos com um beijo o compromisso de construir esta família. Naquele dia ainda não sabíamos que 36 anos e 9 meses depois ganharíamos este presente da vida. O melhor e mais doce presente que poderíamos desejar. Nem que 33 anos menos uns dias, antes deste dia 4 de há um mês atrás, teríamos nos braços a nossa angelical deusa dos nossos corações. A nossa querida Diana. Ou que 6 anos e pouco depois seríamos presenteados novamente com a mais bela das princesas, a nossa Helena de Troia.

 

Sempre ouvi dizer que ser avó é ser mãe duas vezes e é assim que me sinto. Mãe das duas, da mãe e da filha, mas esta maternidade actual vivo-a no coração.

 

Obrigada vida por tamanhos presentes! 

💖

06
Jan21

Em dia de Reis...

por maga rosa

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O berço da Benedita ficou pronto. O berço que já foi da mãe e da tia, não tarda será abrigo da nossa menina. Por um acaso calhou ser em dia reis a finalização da minha intervenção para lhe dar outra cara. O mesmo dia em que nasceu o blog da maga e o mesmo que reza a história os reis Magos guiados por uma estrela chegaram a Belém para adorar o Deus menino, em palhas deitado.

 

Não há o antes e depois, mas existem as memórias felizes das minhas bebés nele e daqui a uns tempos serão os bebés delas. Mudou-se a cor mas não mudam os sentimentos. Mudam-se os tempos, mas o berço continua pronto e útil como no primeiro dia. E agora, mais completo ainda.

💝

Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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