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maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

maga rosa

Oficina de artes esotéricas e criativas.

18
Mai16

O sabor da felicidade

por maga rosa






A felicidade tem sabor de crepe com gelado, chantilly e morangos, com pozinhos de canela e batido de morango a acompanhar, em cima da minha mesa de trabalho. Tem sabor de lanche surpresa preparado pela filhota. Há lá coisa melhor do que ser mimada por aqueles que amamos!? A felicidade é tão-somente isto. Momentos únicos feitos com coisas simples.  
16
Mai16

Physalis

por maga rosa


A mãe natureza émaravilhosa! Esta bolinha amarela, linda e saborosa, é fruto do meu pedacinhode verde. Até ao ano passado desconhecia o que eram aquelas “coisas” deaparência seca e sem graça, que via à venda na prateleira das frutas nohipermercado. Um dia prestei mais atenção e reparei que dentro do invólucro decasca seca e fina, tinha uns frutos pequeninos e como sou muito curiosa e adorofruta e experimentar sabores e consistências novas, trouxe uma cuvete comigo.Comemos os frutos, está claro, mas deixei um de parte que abri ao meio ecoloquei a secar.  As sementinhas, jáseco o fruto, coloquei-as na terra de um vaso que havia na varanda com um pé depimpinela. 

Bem, este physalis (ou fisális)tem história, porque quase que era comido pelas nossas galinhas. O maridopensando que as “ervinhas” que nasceram no vaso fossem mesmo ervas daninhas,arrancou-as e deu-as às nossas Marias comilonas (sim, aqui todos os animais têmnome!). Por sorte, vi a tempo e ainda consegui salvar algumas, quetransplantei. Hoje, verifico maravilhada, o quanto uma das plantas cresceu e setornou forte, ocupando já grande parte do canteiro destinado à horta e como temdado frutos ao longo de todo o ano.

Pelo que andei a ler poraí, trata-se de um fruto muito completo, porque além de ser muito rico emvitaminas A e C, ainda possui aminoácidos e sais minerais, tendo propriedadesanti-inflamatórias, anti-oxidantes e que ajuda no combate à diabetes, aoreumatismo, cálculos renais, e muitos outras situações clínicas. E o melhor, éque podem ser comidos de variadíssimas formas, tanto frescos como secos, aonatural, em sumos, juntando a sobremesas ou como acompanhamento… Sinceramente,ainda não experimentei nada disso, porque à medida que vão amadurecendo sãologo comidos. Que têm um aspecto muito “fino”, lá isso têm e devem ficar bem adecorar bolos!



13
Mai16

As experiências de uma ex-peregrina

por maga rosa



Há muitos anos também eufiz parte dos muitos peregrinos que perto do 13 de Maio caminham com destino aFátima. Por quatro anos, nem sempre seguidos, vivi a experiência daperegrinação ao santuário. Três deles, porque ia acompanhar familiares, ouapenas, porque sim.


Ainda adolescentes, eu e aminha irmã, fomos acompanhar a nossa mãe que queria ir pagar uma promessa, ouagradecer à santa, não sei… Saímos de casa de madrugada e seguimos o percursohabitual de quem vai destes lados. A menos de meio caminho tivemos uma baixa. Aminha mãe! Podíamos ter desistido, mas não. O espírito da coisa e o “sangue naguelra” da juventude (como dizia o meu pai), têm muita força. Continuamos asduas ora sozinhas, ora juntando-nos a outros caminhantes. Os nossos paisseguiram-nos na carrinha com os mantimentos e os colchões onde por algumashoras descansámos os corpos doridos, numas instalações cedidas para o efeito,algures lá pelo meio. No segundo dia, ainda de noite, voltámos à estrada eacabámos por encontrar um grupo já acostumado àquelas andanças, que nos guioupor atalhos e na escuridão, em que não se via nem um palmo à frente do nariz.Valeu pela experiência. No ano seguinte elas repetiram, sem mim, masacompanhadas de um grupo de amigos. Correu bem e a minha mãe conseguiu concluiro que a impelia a ir a Fátima a pé.

Nas outras minhas duasaventuras como peregrina e que foram as últimas, numa delas, acompanhei pelasegunda vez aquele que já era meu marido. Jurei para nunca mais. Fizemosdiferente, saímos de casa ainda a noite era uma criança e com isso e com omuito frio que fazia sentimos necessidade de nos abrigar na soleira de umaporta onde sentados e tendo apenas o calor um do outro como conforto,adormecemos. Não se via viva ‘alma naquela terra e o silêncio era absoluto, masmesmo assim e para não sermos surpreendidos ali, voltámos ao caminho. Lá mais àfrente, sonolentos e gelados, procurámos abrigo numa paragem de autocarro, ondedormitámos por algum tempo, enrolados um no outro. Mas até aqui tudo bem e osquilómetros que fizemos a seguir também, até certo ponto…Diria mais, depois dedespertos não havia quem nos apanhasse! Andámos sempre de seguida sem paragense a passo rápido. O pior foi quando eu me vi a ficar com as pernas presas e separava um pouco, ficava ainda com mais dificuldade em recomeçar. Pela hora doalmoço os meus pais foram ao nosso encontro e fizemos um picnic na berma daestrada, onde recuperámos forças e eu apanhei boleia. O marido seguiu sozinho.Grande homem, que percorreu os últimos trinta e tal ou quarenta quilómetros acorrer! Por algum tempo chegou a ter um companheiro de corrida, mas que não lheaguentou a pedalada. E nós, no carro, íamos fazendo paragens e seguindo-o atéao destino. Foi a minha última peregrinação!

Numa vez anterior, e depoisde uma má experiência, fui eu e a minha irmã. As duas sozinhas, mas prevenidascom fruta açucarada e sapatilhas bem folgadas e usadas. Fizemos o percurso emdois dias e pelo meio uma paragem para ir a casa descansar e prepararmo-nospara o dia seguinte. Alguém foi buscar-nos e levar de novo ao ponto em que ficámosna véspera. Correu tudo muito bem e sem bolhas. Fomos pelo espírito deaventura. Valeu o que valeu!

Propositadamente, deixeipara o fim a experiência mais dolorosa de todas, a minha segunda ida a Fátima apé e a única em que fui por uma promessa. Penso que foi tão difícil aperegrinação, como o foi o acontecimento que lhe deu origem. Disse alguém pelocaminho e já a poucos quilómetros do final, que é tão mais custosa a pagaquanto maior for a bênção que obtivemos! Talvez o seja! Cometi a asneira de levarumas sapatilhas a estrear que me fizeram os pés numa bolha só, de ponta a pontae no dia seguinte fiquei de cama com febre. Dessa vez partimos de madrugada e àhora do almoço estávamos a quatro quilómetros do santuário. Nunca aquelesúltimos 4 km me pareceram tão longos. Levámos horas para os percorrer, mas nãodesisti, mesmo tendo quase perdido os sentidos algures ali à beira da estrada.Fui socorrida por um grupo de peregrinos vindos de Lisboa, no qual ia FreiHermano da Câmara. A minha persistência taurina, alimentada pela fé e pelalembrança recente de um dos episódios mais difíceis da minha vida, não mepermitiam desistir. Hoje, quando olho para trás e revejo aquele momento, sintouma ternura imensa por aquele jovem casalito, que debaixo de chuva e abrigadosno mesmo guarda-chuva, ele aparando-a e ela com as lágrimas a correrem pelorosto, pisaram finalmente o chão de destino. Deles emanava um sentimento muitoforte de amor, o mesmo amor que os levou até ali!

Hoje, não arriscaria tantoe nem me submeteria a tal sofrimento. Eu mudei e os meus valores de referênciatambém já não são os mesmos. A Fé continua a existir, mas foi-se deslocandonoutros sentidos. No entanto, não deixo de sentir um enorme respeito por todosos peregrinos, porque também já estive no lugar deles e sei o que os move.



                                                                            Imagem daqui
12
Mai16

Rx astrológico

por maga rosa


Um mapa natal astrológico écomo fazer um RX. Quem souber decifrá-los consegue ficar a saber muita coisaque não é visível aos olhos. Portanto, aqui vai o meu “RX” astrológico paraquem souber alguma coisa de astrologia e tiver curiosidade em saber de quefibra é feita a maga que vos escreve.

Tal como em casa deferreiro espeto de pau, também aqui, os mapas da casa são os menos vistoshabitualmente J. Hoje, por curiosidade,fui ver como andava o meu Retorno Solar anterior no que diz respeito à Casa, (ouárea) das grandes viagens.  É que, aténem viajo muito para o exterior (com muita pena minha), no entanto, no mês queantecedeu o meu aniversário fiz duas viagens seguidas, só com o tempo paradesfazer a mala e trocar de roupa, entre elas. Primeiro, até terras de suaMajestade, a Rainha Isabel II e de seguida para aquela que é tida como a pérolado Oceano e que por enquanto ainda faz parte do nosso território, a Ilha daMadeira. 

Passando à análise dosmapas, sendo o primeiro o do momento do meu nascimento, e o segundo aquele quemostra os acontecimentos numa faixa de tempo que vai de um aniversário aooutro, chamado de Retorno Solar, ou Revolução Solar.


O que poderia indicarviagens neste mapa de RS?

A casa IX tem na cúspide osigno de Sagitário e é representada pelo planeta Júpiter em Leão na casa IV.Para começar, a casa IV é angular o que dá uma maior expressão ao planeta.Desta forma ele encontra-se mais forte e “age” mais. Em Leão está benzinho oque também ajuda a que, apesar de alguns imprevistos, fossem uns dias bempassados.

O regente da casa IX(viagens) do meu mapa natal, Marte, nesse ano foi cair na casa I (eu). Éverdade que está já lá no final da casa, mas as viagens ocorreram precisamenteno final do ano representado por este mapa de RS. As viagens vieram até mimliteralmente. É que em ambos os casos, convidaram-me a fazê-las e até mepagaram a passagem de avião. Inicialmente fiquei indecisa e a ponderar seaceitava ou não, devido a uns problemazitos de saúde que poderiam ser entrave.Lá está, Júpiter não só rege a casa IX como também a VIII (dinheiro dosoutros). Voltando a Marte, em Touro está fraquito pois está, mas quem disse quefoi tudo um mar de rosas?! Além de algumas correrias na 1ª viagem, ainda me metinumas alhadas muito labirínticas, a que no momento não achei graça nenhuma, masisso é história para outro post!

Vénus, como sendo EU, aquinão faz aspecto ao planeta regente da casa IX, mas faz oposição à cúspide dacasa. É relevante para o caso, embora represente aqui, algum atrito, oudificuldade em aceitar as propostas, que foi o caso. A coisa deu-se, mas depoisde algumas negociações árduas e muito pensar.

A Lua como significadornatural, aqui não é relevante. Já Mercúrio, está forte em Gémeos e rege a casaIII, deslocações, onde se encontra o regente Vénus que me representa. Eu aandar muito de um lado para o outro (só não diz onde!) ahahah.


Por último, também possoconsiderar o Sol, porque é tido como um significador acidental e aqui está nacasa I e em Touro, a ajudar também à festa. 



Em amena cavaqueira com aRainha... ;)


A testar a resistência dosmeus ténis nos calhaus da Madeira...  :)

E com uma enorme vontade detestar também a temperatura da água, mas com todos os factores contra mim! :D
08
Mai16

Júpiter directo

por maga rosa
Imagem: Google


Finalmente o planetaJúpiter deixou de “andar para trás” e agora, por dois dias ficará parado e apreparar-se para inverter a marcha. Que não me leiam os astrónomos, porqueiriam cair-me em cima com esta explicação. Diriam eles, que os planetas nãoandam para trás, nem param o seu movimento, e estão certos. No entanto,astrologicamente, é caso para se dizer que somos nós o centro de tudo e tudogira em torno de nós. É por tudo isto que se tem em conta o local onde seencontra a pessoa (ou se encontrava quando nasceu), quando se faz o mapa natal.Os planetas vistos da Terra têm um movimento diferente daquele visto de outroponto qualquer do universo. Chama-se a isto, o movimento aparente dos planetas,e é esse movimento que tem interesse em Astrologia.

Júpiter está fraco no signode Virgem. Sendo ele o planeta das grandezas e estando num signo tão depormenores, já podem imaginar no que dá. De tão picuinhas se torna chato! Agoraimaginem-no picuinhas, detalhista, enquanto anda para trás, sem ver o caminho.É bem capaz de dar asneira! É como diz o ditado, “tantos burros toca que algumhá-de ficar para trás!”.

Enquanto ele está no signode Virgem é preciso estar atentos ao equilíbrio, para não se cair em excessos, ouir aos extremos, mas com ele em movimento directo (ou a andar para a frente)sempre é menos uma preocupação. Podemos tirar partido do melhor do signo e doplaneta, desde que mantendo Júpiter sob rédea curta. Virgem é um signo terreno,prático, dado à organização, às limpezas e às curas. Vamos aproveitar ospróximos tempos para fazer uma boa limpeza no ambiente à nossa volta e paratratar do corpo, mas cuidado para não se entrar em paranóia. Há uma linha muitoténue a separar o “bem feito” da “mania da perfeição”. É que a perfeição é algoquase inalcançável e que pode ser muito cansativo e mau para a saúde. Ninguém éperfeito, isso não existe, mas também não é o fim do mundo. Use mais dooptimismo de Júpiter e não se esqueça que é do caos que muitas vezes nascem asmais belas obras!



05
Mai16

Aniversário

por maga rosa


Há muitos, muitos anosatrás, numa noite quente de trovoada…

E é assimque começa a história desta que vos escreve e que, por efeito talvez, dosprimeiros ares que respirou, hoje é um pouco para a maga ou para a bruxinha. J
Dadaà contemplação dos planetas, muitas vezes tão somente através do ecrã docomputador, traça destinos que já estão destinados. Lê o futuro na linha dascartas, enquanto faz desejos de que toda a humanidade seja feliz!
Diz a aura que é uma alma antiga,já bruxinha noutros tempos e povos, com conhecimentos capaz de fazer tanto bemaos outros, como mal a si própria. Coisas a resolver nesta vida diz a minhaquerida Rita e digo eu. Mais meio século e chego lá! ;)

Por este andar não há boloque chegue para tantas velas e hoje comemorei mais uma Primavera, estação deque tanto gosto, mas que por timidez ou por tantos planetas retrógrados,decidiu ausentar-se. Tenho a sorte de ter nascido no início de Maio, pelo quede vez em quando sou presenteada com um dia da mãe em simultâneo. Desta vezcalhou-me o dia da Ascensão, sem espiga, mas que espero seja um bom prenúncio deascensão a vários níveis, inclusive profissional.

Como não podia deixar deser, com o planeta das letras em movimento retrógrado, ando a escrever estetexto quase desde a hora do almoço para só conseguir terminá-lo já perto dameia-noite e com umas belas surpresas pelo meio. Não sei como ainda mesurpreendo, com a família que tenho já devia saber que não iam deixar passar omeu dia em branco… J  



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Quem é a maga rosa?

É uma alma antiga, bruxinha ou alquimista, que sabe que é o sonho que comanda a vida e que o essencial só é visível ao coração, pelo que coloca paixão em tudo o que faz, mesmo que aos olhos dos outros não passe de uma lunática. Quando desce à terra, deita cartas e lê nos astros, enquanto vai espalhando pinceladas de cor e boas energias!

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